Sem as sete pragas?

Livramento faz jus a seu Hino a cada instante. É, realmente, uma cidade diferente, do ponto de vista prático e, sobretudo, no que se refere aos pensamentos. Têm algumas situações que são insustentáveis somente pelo fato de o serem, outras não se sustentam pela aberração e absurdo que representam perante os conceitos de modernidade. Há, no entanto, outras, mais aterrorizantes que a Cidade Diferente do Livramento, mesmo com a bênção de Sant’Ana padroeira protagoniza. Talvez, e apenas talvez, a hora da virada, finalmente tenha chegado, embora muita bobagem ainda esteja por ser proferida, muita demagogia ainda possa ser feita. Já repararam que tudo vira polêmica acirrada, política e pessoal nesta cidade? Perceberam que são registradas bobagens e ações demagógicas, entre outras situações registradas, sem falar nos sete pecados de Livramento – aqueles que somente a cidade comete. Porém, com uma diferença.

Pela primeira vez, talvez, na história recente – ou como preferiria dizer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Nunca na história deste País” – foi possível registrar o encaminhamento de uma solução em pouco mais de uma hora. Este é um fato, talvez inédito e que merece, sem qualquer ironia, ser celebrado e louvado. A terra da enrolação, do empurra com a barriga, já passou a um outro plano de paragem no passado. A Livramento de agora precisa ter o bom senso que o consenso perpetua, solucionando questões efetivas em prol da comunidade, usufruindo da palavra e do pensamento de forma práticas. Talvez seja o sinal dos tempos. A maldição do padre Cordeiro perdeu os efeitos; a cabeça de burro se desmanchou pela ação do tempo; o cerne da corunilha foi quebrado. Enfim, sete pragas – que não são as do Egito – afinal, depois de dicotomizarem esta cidade, alguma coisa tinha que acontecer -. As soluções estão aí, pontuais, solenes, à mão, porém, parece que a Cidade Diferente faz questão de complicar. Ah… tem que colocar seu punhado de farinha no ventilador e ai dos olhos dos outros. Enfim, talvez depois da perspectiva que se abre, as cabeças passem a ser os focos vindouros.

Abrindo pensamentos, quais perspectivas, poderá se tornar prática uma coisa chamada desenvolvimento; que Sant’Ana quer, mas muitos não permitem, pela ação e pela omissão, pela inação e enrolação, que ela alcance.

É a revolução que inicia. Pelo menos em pequena escala, trazendo um 2012 promissor nesse sentido e, ainda bem, sem mais reuniões, reuniões, palestras, palestras…

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