Do que Sant’Ana precisa

O leitor já ouviu falar em proatividade? Talvez sim. Proativo não é uma expressão exclusiva do meio empresarial. É também um elemento que precisa estar presente na vida cotidiana. É sinônimo de iniciativa, de superar as expectativas iniciais, fazer mais do que aquilo que os outros esperam.

Oras, proativo é aquele que se antecipa às situações, procura resolver prevendo eventuais problemas e não esperando até o último minuto, quando pouco há para fazer. Ou seja, o proativo tenta, em todas as situações, adquirir o máximo de conhecimentos (muitas vezes inconscientemente), o que lhe permite antecipar-se aos fatos. No caso dos políticos e agentes detentores de cargos públicos, a proatividade, infelizmente, pode ser observada apenas na busca pelo voto e, raramente nas definições e decisões que realmente impactam na vida dos eleitores. O proativo tende a ser uma peça útil, na maioria dos casos, mas pode se frustrar se não tiver funções que lhe permitam sair da rotina.

Dirá o leitor que Livramento precisa de proativos… Que os tem…

De fato, há quem detenha essa condição de proatividade em Livramento, mas, infelizmente, são pessoas que atuam exclusivamente no meio comercial e empresarial, deixando as instâncias políticas e públicas para outrem. Isso não é uma situação peculiar ao município. A dinâmica vale para todo o cenário político. Resolver tornou-se verbo de difícil conjugação, prometer e desculpar, os verbos mais utilizados, contrapondo a essência da proatividade.

Desde logo, reitera-se a necessidade de retomar com a maior brevidade possível o caminho que pode chegar à proatividade. Esta, porém, não se mede nem se ensina. Ou se nasce com ela ou se conquista com o foco, os sentimentos e a vivência direcionados em querer mais, ousar mais, realizar mais.

Está tudo no diferencial. Quanto mais diferente do estado comum de coisas, mais próximo está o cidadão do caminho da proatividade.

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