Agora é greve! Professores param a partir desta segunda-feira
Professores optaram pela greve faltando 25 dias para o fim do ano letivo, forçando o governo a definir data para o pagamento do Piso Nacional e outras pautas
Os professores estaduais decidiram, em assembleia realizada na tarde de sexta-feira, pela suspensão das aulas a partir da próxima segunda-feira, a 25 dias do fim do ano letivo. A decisão foi tomada por ampla maioria no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, e a paralisação não tem data para terminar. Durante o encontro, as manifestações em defesa do início da greve no próximo ano letivo eram bastante vaiadas. O indicativo já havia sido aprovado por 29 dos 42 núcleos regionais do Cpers/Sindicato. Depois da decisão pela greve, outros pontos da categoria foram votados na assembleia, sob coordenação da presidente do Cpers, Rejane de Oliveira.Cpers
Para o diretor do 23° Núcleo do Cpers em Livramento, Neimar Quines, a expectiva gira em torno do início dos trabalhos que serão feitos nas escolas juntos aos professores, visando um número maior de adesões ao movimento. “Nos reunimos no sindicato no sábado à tarde, para definir os rumos para adotar a partir de segunda-feira e começar as visitas nas escolas, a solicitação e a conscientização dos colegas que ainda estão em aula para que venham a se juntar ao movimento grevista. A partir das 8h de segunda-feira, vamos começar a visitação nas escolas. Esse é o primeiro passo para firmarmos essa greve em Livramento. Vamos ver qual será o número de adesões que efetivamente virão se manifestar a favor da greve. É difícil precisar uma expectativa sem iniciar um trabalho nas escolas, vamos ver os números a partir de segunda-feira, depois do início da garimpagem com os colegas que não foram na assembleia. Vamos tentar conscientizar os colegas para que possam aderir e tenhamos êxito no movimento.
Na capital, não tivemos uma assembleia muito grande, na qual a maioria absoluta votou pela greve. Agora, cabe a nós retransmitir isso dentro do núcleo e entre os colegas. Conscientizar que essa é a arma decisiva que temos. Chegamos ao último remédio para tentar fazer com que o governo desista de implementar modificações no plano de carreira e na matriz curricular do ensino médio. O mais importante é que o governo se comprometa a cumprir a lei do piso nacional imediatamente”, afirmou Neimar Quines.
19ª CRE
Procurada pela reportagem, a coordenadora da 19ª CRE – Coordenadoria Regional de Educaçao, disse que somente irá se manifestar sobre a greve depois das reuniões que estão previstas para ocorrerem nesta segunda-feira.
Essa greve é mais uma certeza de que nós temos que o ensino no Brasil não vale nada, pois se até os professores não pensa no bem dos alunos imagina os politicos deste pais