“To numa fase que não consigo falar com ninguém”. Deputado Romário (PSB-RJ) se queixando de ter não resposta para ser atendido no Palácio do Planalto e muito menos pelo presidente nacional do PSB, Eduardo Campos

UM ESTUDANTE PROFISSIONAL

Era uma vez um estudante profissional no curso de Medicina de uma importante faculdade médica brasileira. O jovem já nem tão jovem assim, fazia política para o PC e era o responsável por todos os movimentos reivindicatórios, assim como mantinha o controle do centro acadêmico.

Ninguém agüentava mais o mala agitador que não queria ser médico, mas tão somente um profissional da bagunça no meio acadêmico. Os professores evitavam atritos com o “futuro não-doutor”, pois o homem era agressivo e com discursos prontos contra a ditadura militar, a direita reacionária e outras bobagens pré-fabricadas da época.

Foi aí, então, que um corajoso professor da faculdade resolveu por um fim aquele malandro que sempre errava as questões da prova final que naquele tempo tinha exame oral.

O espertalhão já não tinha mais como ficar na faculdade, depois de dez anos de militância no centro acadêmico e cursava o último ano. Seus colegas estavam em estado de graça pela colação de grau no fim do ano e ele andava triste em busca de alguma solução para ser reprovado, mas uma vez. 

No dia do exame da última cadeira, prova oral derradeira – ele não tinha mais desculpas para “rodar” – o citado professor disse para si mesmo: “Hoje o profissional me paga”. Frente a frente, professor e agitador, o mestre fez a pergunta:

- O que é uma apendicite?

O acadêmico profissional, surpreso com a pergunta tão fácil que um aluno do primeiro ano a responderia sem vacilar, tentou uma saída verbal:

- Mas, professor…

- Aprovado, com louvor!

Inconformado com a sua aprovação no curso de Medicina, o estudante recorreu ao Conselho Acadêmico para não ser diplomado. Mas não houve jeito, já que o CA aceitou o relatório do professor, pleno de elogios ao “brilhante acadêmico”.

Até hoje o experiente professor e cirurgião especialista em Gastroenterologia conta aos seus amigos como aprovar estudantes profissionais no meio acadêmico. Por onde anda o “doutor esquerdinha” ninguém sabe.

EXEMPLO RECENTE (1)

As invasões na USP foram comandadas por um estudante profissional do curso de Letras que há sete anos vive s custas do contribuinte paulista com apartamento no campus e refeições a R$ 1,90, no bandeijão.

EXEMPLO RECENTE (2)

Rafael Alves, 29 anos, há sete estudando na USP, fez novamente vestibular para continuar na sua missão “revolucionária” no meio estudantil daquela universidade. Ele responde a cinco inquéritos policiais que passam por danos ao patrimônio público, lesão corporal, injúria e danos ao meio ambiente. O valentão é um profissional mesmo. Os dados da vida de Rafa são do jornalista Reinaldo Azevedo.

DEMOCRACIA NA USP (1)

As desordens na USP foram promovidas por uma minoria inexpressiva de estudantes, com apoio de outra minoria, alguns professores. A última assembléia geral para uma greve teve a presença de 64 pessoas entre estudantes e professoras que pediam “uma discussão democrática”., condenando a PM no espaço universitário.

DEMOCRACIA NA USP (2)

A USP tem 89 mil alunos, 5.200 professores e 15 mil funcionários. Essa maioria indiscutível quer a presença da PM no campus para controlar a violência, assaltos e tráfico de drogas. Nada mais a acrescentar.

INVERSÃO DE VALORES (1)

O governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) já tem pronta a sua defesa para justificar o depósito de R$ 5 mil reais em sua conta quando era diretor da Anvisa e recebeu aquela importância de um lobista da industria farmacêutica.

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