De novo, o trânsito

De novo, o assunto. Responsabilidade no trânsito, sobretudo em relação a motocicletas. Acessíveis, ocupam pouco espaço, foram criadas e devem ser utilizadas de forma racional, conforme orientação dos especialistas, das próprias revendas e das montadoras. Economia financeira, liberdade, possibilidade de não mais depender de outrem, entre vários outros elementos compõem o conjunto legítimo de motivos para fazer a aquisição de uma motocicleta, verdadeiro sonho de muitos (tanto jovens, principalmente; de várias classes; quanto pessoas de idade mais avançada). Entretanto, vale salientar: disciplina, prudência e racionalidade devem ser elementos aliados à experiência e à vivência, pois o grau de risco é alto tanto para o condutor, quanto para seu carona ou mesmo para pedestres e pessoas em circulação na via de trânsito. Parêntese. A responsabilidade em bem conduzir é sempre de quem está ao volante ou ao guidão. Tem-se que os jovens utilizam mais as motos.

E aqui cabe outro parêntese. Quem é mais irresponsável: O pai que compra ou empresta a moto para o filho que ainda não tem condições, capacitação básica e experiência, formação de entendimento e maturidade para circular no trânsito ou o adolescente que, por vezes, com o conhecimento de pai e mãe subtrai o veículo, mesmo que por alguns momentos, e passa a utilizá-lo?

A solução para reduzir a incidência de acidentes com motocicletas, condutores e pedestres, na verdade, é muito objetiva e é simples. E que as fábricas produzam e as revendas comercializem ainda mais motos – pois isso é positivo para a economia, ou seja, todos. Não é responsabilidade da indústria ou da revenda, estar ao volante ou conduzir o meio de transporte. A solução começa em casa, com alerta, educação e na orientação e nos poderes patriarcal e matriarcal de encaminhar os filhos. Claro, ela faz parte de um conjunto, mas é uma base. Outra é a própria consciência.

Outro pilar é a fiscalização, intensa, rigorosa, coibindo, por exemplo, quem bebe e sai para passear de moto e mesmo de carro. O STF, em decisão recente, entendeu que é crime beber e sair dirigindo.

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