Quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Parque Assis Brasil

Estamos trabalhando na elaboração do Plano Diretor do Parque de Exposições Assis Brasil. Localizado em Esteio, é conhecido mundialmente por sediar a Expointer. Abriga, ainda, outro evento que é a Fenasul, que promovemos em conjunto com a Gadolando. Fora isso, são realizados eventos como Bocal de Ouro, credenciadoras e classificatórias ao Freio de Ouro, a Semana Farroupilha de Esteio, entre outros. Queremos transformar o parque num local para feiras e exposições que promovam as principais atividades produtivas do Estado, estabelecendo um calendário de pelo menos 12 grandes eventos por ano.

Medidas necessárias

Além de um plano diretor, que aponte para um crescimento ordenado e planejado, com foco neste projeto de intensa utilização, precisamos de investimentos pesados, que podem unir esforços públicos e privados, a partir da constituição de uma personalidade jurídica para gerenciamento e administração do Parque. Estudamos uma entidade pública de direito privado, que reúna todas aquelas entidades que hoje são parceiras do Governo do Estado no Assis Brasil. Falando em investimentos, asseguramos, nesta semana, com o Ministério da Agricultura, R$ 1,5 milhão de reais para a construção de um novo pavilhão que, em tempo de Expointer, deverá abrigar a agricultura familiar. O Estado dará contrapartida de R$ 1 milhão de reais.

Dever e responsabilidade de todos

Iniciamos, na próxima terça-feira (1º) a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Aftosa. Devemos imunizar cerca de quatro milhões de bovinos e bubalinos com idade até 24 meses. É fundamental que os produtores vacinem seus animais para que possamos manter nosso estado livre da febre aftosa, enfermidade que, uma vez instalada, causa grandes prejuízos à produção. Tenho certeza de que, após tantos anos, e diante da constatação de um foco no Paraguai, os pecuaristas gaúchos, mais uma vez, darão prova de seu grau de consciência e nos ajudarão a atingir uma excelente cobertura vacinal.

Carne Gaúcha

Estamos avançando na formatação do Programa Carne Gaúcha. Na semana passada, realizamos uma boa reunião com integrantes da Bancada Gaúcha no Congresso Nacional, a quem solicitamos apoio ao nosso projeto de rastreabilidade do rebanho bovino, uma das condições essenciais para atingirmos os mercados internacionais. Precisamos de R$ 80 milhões nos próximos quatro anos para atingirmos a meta de rastrear todas as 14 milhões de cabeças, por isso a proposta de que a bancada apresente, anualmente, uma emenda ao Orçamento da União no valor de R$ 20 milhões/ano. Pensamos a rastreabilidade como uma ação sem ônus e obrigatória para todos os pecuaristas gaúchos.

Avicultura

Estive representando o Governador Tarso Genro na abertura do 22º Congresso Brasileiro da Avicultura, em São Paulo, na última segunda-feira. Sai de lá mais convencido da importância desta cadeia produtiva para a economia gaúcha e da necessidade de trabalharmos pesado para ampliar a produção de milho no Rio Grande do Sul. Principal insumo da ração alimentar das aves, cujo consumo mundial deve aumentar 22% até 2020, nossa produção não atende a demanda interna, o que força a importação e, por extensão, o encarecimento do produto. Temos condições de suprir boa parte do aumento do consumo mundial, mas precisamos baratear o custo de produção, para aumentar a rentabilidade dos avicultores.

 

 

Deputado Estadual
Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
gabinete@agricultura.rs.gov.br

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