Alguns valores a resgatar

O ano de 2011 está findando e tem pré-candidatos a cargos eletivos que ainda não conhecem bairro, vila, gente da periferia, nem mesmo sabe onde fica determinada rua. E querem adivinhar os problemas das pessoas…

Sobra retórica, falta perspectiva de prática. Portanto, fica o alerta ao cidadão, eleitor em 2012, para que não seja “passado para trás” pela falácia e as promessas vãs.

Afinal, se tudo gira em torno da política (de boas relações, de boa vizinhança, de trabalho, etc…), vale evidenciar que nem tudo está no partidarismo.

Emoções, sentimentos e realidades que, adversas, constituem a plêiade de problemas do santanense, sobretudo daqueles que estão abaixo da linha de pobreza ou sobre os quais a miserabilidade impacta com grande força. Entretanto, é preciso dar conhecimento de que sempre há uma solução, mesmo que árdua, dificultosa, sempre há. Depende de atitude e procura, perseverança e dedicação, fé e capacidade de não permanecer com pena de si próprio e correr atrás daquilo que deseja.

Desistir não é uma palavra bem-vinda. Esmorecer deve ser riscado do dicionário. Muito se fala hoje em casos de sucesso, vencedores, entre uma infinidade de outras expressões similares. É uma questão de conceitos.

Vencedores, nos tempos de hoje, na Sant’Ana que precisa desenvolver, são aqueles que aqui ficam e, batalhando como leões, não temem a agressividade da miséria e buscam sair dela. São aqueles que não desistem e que procuram não apenas sobreviver nesse difícil período de dificuldades, mas também crescer, como cidadãos e como seres humanos.

Homens, mulheres, jovens, pais, mães, donas de casa, trabalhadores braçais, porém dotados de grande criatividade, que traçam cansativas rotinas diárias de esforço pessoal que garantem a renda familiar, a sobrevivência e o prato de comida na mesa ou a oportunidade de adquirir bens, crescer, marcar uma trajetória. São aqueles que teimam em acreditar no amanhã e no hoje, no próximo e em si próprios.

São esses que ajudam, no presente, a construir o futuro. Do País, do Estado, do Município. Não se tornaram e se tornam, no presente, dependentes de arreglos e cargos custeados a dinheiro público, como ocorrem nas várias esferas de poder nos estados e municípios brasileiros. São do tempo do fio do bigode, do cumprimento da palavra empenhada. Valores que, assim como trabalho, persistência, fé e atitude, precisam ser resgatados.

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