Quando o dia vira noite na Fronteira Livramento-Rivera
Entre 27 e 35 milímetros. Essa foi a média registrada desde o dia 23 de outubro, em Livramento, considerando-se a parte da tarde de domingo até ontem às 18h. O acúmulo de água, por momentos – normalmente quando a intensidade da chuva chega a seu ponto mais significativo – chega a interromper o trânsito, como ocorre na avenida Dom Pedro II, imediações do antigo Curralão, bem como alguns trechos da avenida João Goulart. Nas primeiras horas da manhã e, logo após 13h50, literalmente, o dia virou noite na Fronteira, com nuvens cinzentas escurecendo cada vez mais, seguidas por trovões fortes e formação de raios visíveis a dezenas de metros. Ocorreram relatos de pelo menos 10 formações de raios nesse horário.
Não foram registradas informações, pelo menos até o horário de fechamento desta edição, sobre problemas maiores ou alagamentos de residências a ponto de comprometer a habitabilidade. Também não havia, até esse horário, registro de prejuízos causados com a formação de raios – valendo considerar que esse tipo de informação – normalmente, torna-se pública várias horas após o fato, sobretudo no interior do município. Com a redução da incidência pluviométrica, baixou o volume de água acumulado nas vias, fazendo com que bueiros e bocas de lobo pudessem fazer o escoamento de forma próxima ao normal.
Dom Pedro II, em determinados horários, formou poças de água
Avenida João Goulart teve trechos com acúmulo de água da chuva
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