Chovendo no molhado

Vai e vem do dólar… Mesmo assim, a presença de um grande número de visitantes na Fronteira se consolida como mais um alerta sobre o grande potencial do setor turístico como meio para a retomada do desenvolvimento e a conquista da qualidade de vida com que todos sonham. É a indústria sem chaminés.

A frase é reiterativa. Livramento precisa dizer o que quer em termos de turismo. Definir-se. Estabelecer seus parâmetros. 2011 está no fim. É chover no molhado. Rota Turística do Pampa Gaúcho, turismo rural, compras, cultura, tradicionalismo, campeirismo, eventos, culinária e gastronomia e, mais recentemente, trem turístico, com forte adesão das vinícolas.

Afinal, o que falta para que se concretizem investimentos de porte na cidade a ponto de gerar emprego e renda? Bata-se na mesma tecla.

É inegável que turismo e recepção podem ser elementos essenciais para a recuperação sócio-econômica da Fronteira. É preciso que a comunidade tome posse dessa perspectiva, comece urgentemente a se preocupar com seu papel na manutenção e conservação das áreas dentro do perímetro urbano. Jogar lixo no lixo e não pelas ruas e locais da divisa é uma providência. Uma cidade completamente limpa que impressione pelo aspecto visual é, sem dúvida nenhuma, o objetivo principal dos cidadãos que almejam um município desenvolvido e com as condições favoráveis de geração de emprego e renda que os residentes necessitam.

A cidade reflete o estado de espírito de sua gente. E, convenhamos, se essa máxima for verdadeira… O turismo incorpora pelo menos a metade dos meios de desenvolvimento sugeridos para Livramento. Então, é melhor cada um começar a fazer sua parte.

Está caindo de maduro. Só para utilizar outro ditado popular. Em primeiro lugar, assumir a responsabilidade pelos seus atos e ajudar os outros a despertarem para a necessidade de ouvirem suas consciências, afinal de contas, a má ação de um acaba por prejudicar a todos.

Muitas pessoas que viajam constantemente trazem informações sobre municípios dentro e fora do Rio Grande do Sul, que são exemplos visuais de organização, higiene e, sobretudo, onde as pessoas estão conscientes de que com os pequenos gestos mantêm e conservam a limpeza. Esse é apenas um, tão somente um, único elemento. Mas é preciso começar. Preferencialmente com ações práticas, pois de falácias, reuniões, promessas, já chega.

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