Em guarda!

Junto com as demandas por educação, saúde, habitação e obras públicas, as prefeituras enfrentam desafios se desejam preserjar o patrimônio público. Um deles é instalar uma Guarda Civil Municipal. Mas precisam criar as condições necessárias para tanto, sem precarizar.
Afinal, nos noticiários a respeito das cidades onde existem guardas municipais civis atuando, há referências de violência também. São grupos de marginais e vândalos que expulsam guardas a pedradas e garrafadas, agridem, enfim são responsáveis por situações completamente atípicas.
Na prática, essas informações dão conta de que são bandidos que tomam tais atitudes, desrespeitando a tudo e a todos.
Os guardas dos municípios, normalmentem, não usam armas, e esta é outra queixa relativa às condições de trabalho da maioria deles. Reportagens veiculadas pela internet, bem como nos demais meios de comunicação, apontam que já existem situações em municípios, sobretudo do Nordeste brasileiro, em que a credibilidade perante a população findou e não existe mais respeito. Também existem indicativos de que atualmente, os crimes de roubo e tráfico de drogas estão em patrimônios como escolas, praças e campos de futebol. Baseado nessa constatação, fica evidenciado de que não há como cuidar desses espaços sem se deparar com a criminalidade. Nesse sentido, é preciso analisar muito bem a formatação das guardas municipais, assim como o treinamento e a capacitação e, ainda, o equipamento que estará sendo utilizado, a fim de preventir.
Coletes, veículos, equipamentos de rádio comunicação, entre uma série de outros são básicos para que exista a possibilidade de realizar um bom trabalho.
É uma conclusão e precisa ser analisada, inclusive em âmbito de Sant’ Ana do Livramento, caso exista a possibilidade – inclusive já aventada publicamente pelo governo municipal – de instituir uma guarda municipal civil, sobretudo no que se refere à necessidade efetiva de resguardar o patrimônio municipal do vandalismo.
Claro, ninguém é herói e tudo o que os noticiários informam que ocorreu com os guardas municipais brasileiros em outros pagos, ocorreriam mesmo se eles estivessem armados.
Também é óbvio que o risco precisa ser reduzido, principalmente, nas situações mais efetivas, com coletes à prova de bala, rádios, HTs e veículos que serão usados como viaturas.
É fundamental debater essa questão, especialmente se há o pensamento de criar a guarda civil municipal, uniformizada e armada.
Não significa dizer que Livramento não precisa, ou que não deve ser criada.
Significa dizer que o assunto precisa ser debatido, considerado e o rigor deve fazer parte de todo o processo, a cada etapa, especialmente no que se refere à final, que é a colocação de pessoas para o exercício das atividades que serão previstas nas legislações que, eventualmente, sejam criadas.
É de se debater.

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