Preconceito

Falar sobre preconceito é sempre muito fácil. Muitos têm dentro de si o discurso do falso moralismo e apregoam a liberdade e a livre expressão, outros falam e são minoria, mas a grande verdade é que muitos não respeitam o próximo em suas escolhas e opções de vida e criticam sem mesmo conhecer.

Ser negro ou ser branco não é ser diferente, não existe predominância de cor ou raça, o preconceito existe por uma imposição de uma opinião sobre a outra. O que determina isso então? A cor? A política? A força? A certeza daquilo que se diz mesmo sabendo ser uma mentira?

Na história da humanidade, muitas vezes, o preconceito se impôs sobre discursos e quase exterminou nações e povos inteiros, como é o caso dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Um discurso nazista predominou sobre o ensino nas escolas, sobre políticos e sobre o próprio ser humano, num destes, um homem se destacou: Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou a vida de mais de mil judeus durante o Holocausto, ao empregá-los em sua fábrica. Nesta história, um homem foi responsável por salvar vidas e resolveu agir contra todas as forças que faziam uma guerra sem sentido.

Na atualidade, o preconceito ainda existe e se mostra com toda a sua força, mesmo que não venha sob a face da guerra. Um caso recente e que causou grande debate de mídia, foi o gesto de Daniel Alves ao comer uma banana lançada no campo durante um jogo de futebol.

Daniel disse que o gesto foi involuntário, mas a grande sacada é que muitas outras ações de racismo e preconceito dentro dos campos de futebol vieram à tona. Como muitos jornais declararam, Daniel deu uma banana para o preconceito. Tudo bem, gesto forte, mas o que fazer com os demaisgestos e ações de racismo e preconceito dentro de escolas, salas de aula e mesmo em locais de trabalho onde as pessoas não podem “daruma banana”?

O que fazer quando uma criança é agredida pelo colega por sua cor de pele, peso ou estatura? O que fazer com cenas de preconceitos que muitas vezes presenciamos em lojas e grandes centros? Calamos? Viramos as costas?

O preconceito precisa ser encarado muito mais do que apenas uma banana, muitas pessoas morrem, são violentadas, perdem emprego e, sea cultura do pensamento preconceituoso prevalecer, vence em detrimento do sentimento humano.

A campanha da internet disse: somos todos macacos, mas até que ponto? Onde está o limite da sátira e do pejorativo? Onde está a verdadeira campanha contra o racismo e o preconceito dentro do Brasil?

Brasil, um dos países mais preconceituosos do mundo!

 

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