PSB, PMDB e PPS podem fechar com o PSD em reunião neste sábado, 24

Siglas aguardam definição do PSD, que pode oferecer o nome do vice de José Ivo Sartori

José Ivo Sartori, pré-candidato do PMDB ao Piratini e o socialista Wainer Machado

Em reunião realizada nos últimos dias, as direções do PSB , PMDB e PPS do RS deram mais um passo para composição da chapa majoritária ao governo do estado, que terá José Ivo Sartori para governador e Beto Albuquerque para senador. A confirmação é do presidente do PSB santanense, Wainer Machado, destacando que os dirigentes têm a compreensão unânime de que essa chapa, aliada do PSD na vice, irá fortalecer o projeto estadual e o nacional — com a pré-candidatura de Eduardo Campos à presidência da República.

Conforme Wainer Machado, foi definida a união do PSB e PMDB em apoio ao presidenciável Eduardo Campos, da mesma forma que os socialistas gaúchos irão apoiar para governador José Ivo Sartori. Na mesma aliança, que se costura desde abril, o presidente do PSB/RS, deputado federal Beto Albuquerque, receberá o apoio para Senador e disse que se sente honrado com a tarefa gigantesca destacando que “serei o maior cabo eleitoral do Sartori, um homem honrado, um gestor experimentado”, disse, fazendo referência ao mandato de Sartori na Prefeitura de Caxias do Sul.

O socialista também lembrou o legado histórico do PMDB de representação no Senado Federal. “O PMDB teve grandes representações que são insubstituíveis, como Pedro Simon e José Fogaça. Vou colher deles o exemplo de retidão e trabalho para contribuir ainda mais com nosso Estado.”

Beto também destacou que Sartori reúne todas as condições para unir o RS e enfrentar as dificuldades, as mazelas estruturais. “A decisão de ampliar a chapa é a demonstração do que podemos fazer pelo Estado. A vitória ao Senado será uma consequência do êxito do projeto nacional e estadual”, completou o socialista.

Falando em nome do PMDB, Ibsen Pinheiro destacou que a decisão de ampliar a composição da chapa ocorre com base em uma razão muito forte: de comprometimento com a transformação e da necessidade de oxigenar a máquina do Estado que está freando o desenvolvimento do RS. “O Rio Grande está à frente do Governo”. Avaliou também que no plano nacional, há um esgotamento do modelo e a opinião pública está deixando isso cada vez mais claro. “A nossa coligação nasce em função destes dois conteúdos e é um simbolismo de unidade”, enfatizou. “Se o Beto diz que vai ser o maior cabo eleitoral de Sartori, eu digo que o Sartori será o maior cabo eleitoral do Eduardo”, finalizou ao ressaltar que a candidatura de Eduardo Campos nasce da realidade, da necessidade de avanços com a preservação das conquistas.

Os encontros ocorreram na sede do PSB/RS e na Assembleia Legislativa em Porto Alegre, com a presença das lideranças dos três partidos. A aliança aguarda até sábado a definição do nome do vice, que está sendo dialogada com José Cairoli do PSD.

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