Entrega da ‘Boina Preta’ no exército

Foram homenageados os militares destaques do 7º RCMec e 2ª Bia AAA

Centenas de militares receberam a Boina Preta

Nesta sexta-feira, 2, o Exército Brasileiro em Santana do Livramento realizou a cerimônia cívico-militar de entrega da Boina Preta aos militares do efetivo variável, incorporados neste ano. O evento teve início às 10h, no pátio do 7º RCMec e findou após o meio-dia, nas instalações da 2ª Bia AAA.

7ºRCMec

Felipe, Ocano, Nascimento e Azevedo; destaques do 7º RCMec

Na solenidade realizada no 7º RCMec, os soldados incorporados neste ano receberam a Boina Preta, ficando aptos a serem matriculados no curso de formação de cabos ou no curso de formação de soldados. De acordo com o Tenente Coronel Juarez Guina, comandante do regimento, cabe aos ‘cavalarianos’ do presente perpetuar o legado dos antepassados. “Essa boina é um conquista significativa para os formandos. Isso é fruto da dedicação, coragem e determinação de todos eles.”, destacou o militar. Os formandos destaques do regimento foram: Filipe, Ocano, Nascimento e Azevedo.

2ºBia AAA

André, Gonçalves e Loiola; destaques da 2ª Bia AAA

A 2ª Bateria de Artilharia Antiaérea entregou a Boina Preta para os novos recrutas incorporados neste ano em uma solenidade militar, com a presença de seus familiares, após a realização de uma semana de atividade em um acampamento na Chácara da Brigada Militar, marcando o término do Período de Instrução Individual Básica. Segundo o Major Allan Dias Mercês, Comandante do Regimento. Aboina entregue é o reconhecimento à dedicação, ao entusiasmo e à vibração dos recrutas. “Eles demonstraram sua perseverança ao superarem as dificuldades das instruções, o cansaço, a chuva, o frio e a lama, afirmando possuírem a força de vontade, a rusticidade e o preparo físico necessário para serem considerados soldados do Exército Brasileiro”, destacou.

O legado da Boina Preta

Durante a I Guerra Mundial, a maioria dos uniformes e equipamentos usados pelos soldados eram impraticáveis, particularmente para as Tropas Blindadas. Os motoristas e atiradores eram martirizados com um antigo capacete de couro grosso, que cedo foi abandonado. Após este, vieram outros de aço ou de fibra, mas todos se mostravam inadequados.

Após a II Guerra Mundial, o uso da boina preta se disseminou por outros exércitos e foi adotado também pelo Exército Brasileiro. Em 02 de abril de 1979, a Portaria Ministerial nº 959 autorizou o uso da boina preta como peça do uniforme dos militares das Unidades de Cavalaria Blindada e Mecanizada. A Portaria Ministerial nº 1550, de 23 de dezembro de 1980, estendeu o seu uso às unidades de outras armas ou serviços integrantes de Grandes Unidades blindadas e mecanizadas. A 2ª Bia AAAe é uma unidade integrante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, sediada em Bagé-RS e ostenta o uso da Boina Preta.

 

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