Jason Flores defende a família tradicional

À direita na foto com Magno Malta, Jason Flores, discorreu sobre o assunto referindo-se à bancada evangélica em Brasília

O vereador Jason Flores (PMDB), fez, nesta semana, um pronunciamento contundente a respeito de uma das questões que vem gerando mais debate: o casamento homoafetivo. Evangélico, o parlamentar esclareceu que seu mandato ocorre em defesa da família tradicional. “A história da humanidade é marcada por um homem, uma mulher e sua prole. Deus criou o homem um ser masculino e também fez a mulher um ser feminino. Deus criou apenas dois gêneros”- iniciou o legislador.

“Olhamos para o ciclo da vida humana; se não fosse a união heterossexual, promovida por Deus, desde o princípio, a raça humana não teria subsistido. Assim defendemos que o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel deva ser incentivado, apoiado e honrado. Deus o primeiro juíz de paz, instituiu assim o casamento para a formação do casal e consequentemente da família” – asseverou.

De acordo com o parlamentar peemedebista, a família é a mais importante instituição criada por Deus. Seu entendimento é de que trata-se a família da comunidade que acompanha o ser humano desde o nascimento, constituindo-se na célula mater da sociedade. “E a melhor escola, ainda, é o lar. Os pais são, por natureza, os primeiros professores, transmitindo valores morais e espirituais aos filhos” – argumenta, salientando que a Constituição Federal prevê que o Estado deva proteger este núcleo.

“O referencial de família hoje esta muito diferente daquele que acredito ter sido pensado por Deus. O que estamos vendo é o desmantelamento da família tradicional. Vivemos em uma sociedade permissiva onde faltam valores morais e éticos. Há uma indução consentida a desestruturação da família. Na ética (relativismo e hedonismo), na filosofia (existencialismo e humanismo), na ciência (materialismo e evolucionismo), na religião (sincretismo e pluralismo religioso), na mídia (ridiculariza-se a fé cristã, a estética acima da essência), na política (legalização de leis anticristãs). Vemos a aniquilação dos valores morais e a pregação da indecência e da imoralidade, através dos formadores de opinião que ocupam posições de influência para implementar as propostas que difundem. Ai daqueles que chamam o mal de bem e o bem de mal. Estamos vendo uma inversão de valores. Temos o exemplo da Rede Globo de televisão que vitima com programas permissivos principalmente as crianças que estão em formação do caráter e da personalidade. As sutilezas nas mudanças da legislação, por autoridades legalmente constituídas, vem cada vez mais solapar a unidade familiar, os valores familiares em fim, jogar tudo por terra” – pondera o vereador, afirmando que a sociedade brasileira tinha que decidir sobre a união de pessoas do mesmo sexo através de um plebiscito ou por meio do Congresso Nacional e não através de uma resolução do ministro Joaquim Barbosa (CNJ/STF). “ É canetaço! Cadê a democracia onde a maioria decide? Tenho certeza que a maioria da população brasileira é contra, ainda mais em um estado e município tradicionalista como o nosso. Quero ressaltar aqui que não admito qualquer tipo de violência contra homossexuais, mesmo porque cumpre-nos amá-los. Porém existe uma diferença abissal entre criticar conduta e discriminar pessoas. A sociedade brasileira não pode aceitar de que alguém seja colocado na idade média e chamado de homofóbico, fundamentalista e retrógrado por não concordar com a união de pessoas do mesmo sexo. O casamento de homossexuais é uma mudança de paradigma. Sou detentor de um mandato representativo e falo em nome de uma maioria silenciosa. A bancada evangélica na Câmara Federal esta lutando em defesa da família brasileira. É o que estou fazendo em Sant’Ana do Livramento. Dentro do Plano Nacional de Educação existe uma proposta de distribuir material didático para as crianças a partir de 6 anos para ensinar a homossexualidade. Existe uma ditadura gay no Brasil, desconstruindo a família tradicional através da tentativa de implantar o Plano Nacional de Promoção da Cidadania de Direitos Humanos de LGBT – Ideologia de Gênero” – conclui o vereador.

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