Cronograma de recuperação das ruas aguarda por tempo bom

Várias situações críticas em bairros da cidade indignam moradores que clamam por solução urgente

O tráfego de veículos pesados, o tempo chuvoso e ruas sem calçamento, foram os ingredientes perfeitos para formar grandes atoleiros e muitas crateras em várias ruas da periferia da cidade. Como efeito deste transtorno que vem afetando os moradores das vilas mais atingidas, como Santa Rosa, Morada da Colina, Cerro do Armour, Bela Vista, entre outras, os cidadãos estão procurando os meios de comunicações da cidade e clamando por solução urgente. Foi o que aconteceu na manhã de ontem (20), quando as unidades móveis da RCC FM (Jornal da Manhã), foram solicitadas em alguns destes bairros.

Um destes pontos, talvez o mais crítico esteja localizado na vila Santa Rosa, na rua Carlos Sergel, onde também estão os educandários, Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Abreu Fialho e a Escola Municipal Infantil João Antônio Tavares Saldanha. Uma via de muita circulação de crianças e de veículos como um ônibus que faz a linha Prado.

Conforme o presidente da associação de moradores, Walter Fontoura Alves, a situação se tornou caótica e uma providência emergencial precisa ser tomada. “Temos gente carente aqui na vila, então uma criança embarra o calçado hoje e amanhã não pode ir para a escola. Pedi para a empresa que está realizando a rede de bueiros para que fizessem pelo menos um passeio público, mas não fizeram e agora virou um acumulado de água e barro intransitável, mas é difícil, pois o problema é histórico aqui na vila Santa Rosa de administrações passadas”, desabafou o presidente.

Na escola a reportagem foi abordada pelas professoras Queler Correa (vice-diretora) e Camen Vanuza Fontes Belmonte (supervisora da manhã), para reforçar a solicitação de ajuda e providências com a referida rua e vila. “Esses dois últimos dias tem sido muito preocupante. Os alunos vêm até a escola, porque realmente não querem perder aulas, porque não há condições de transitar. A escola está sempre embarrada e gostaríamos que uma providência fosse tomada e tememos a situação no inverno. A dificuldade é notória e o problema está se alastrando ano após ano. São quase 600 alunos”, destacou Queler. 

Contraponto 

Na tarde de ontem (20), o secretário municipal Vitor Aseff confirmou que o cronograma vai continuar dando preferência para as ruas onde transitam os ônibus de linha, tão logo seja possível com a melhoria do tempo. “Com esta umidade não conseguimos nem extrair balastro e estamos com as equipes a postos para retornar ao trabalho assim que a chuva pare de vez. Estamos com solicitações em vários pontos da cidade e após priorizar as emergências, vamos cumprir o cronograma em todos os locais sem calçamento. Infelizmente nosso equipamento não permite agirmos em dois bairros ao mesmo tempo, então temos que trabalhar em bairro por bairro”, disse Aseff.

 

 

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