Mês da Mulher

Neste mês perfumado, é preciso enaltecer as conquistas e o valor da mulher no decorrer das décadas. Muitas foram as conquistas femininas, a começar pelo direito ao voto, no início dos anos 30. De lá para cá, a sociedade brasileira passou por tamanha transformação que as mulheres alcançaram um patamar que, há 60 anos, não passava de algo idealizado. Elas estudaram, ocuparam o mercado de trabalho e, hoje, já são maioria nas universidades e decidem o tamanho de suas famílias.

Estamos no mês Março, e o ritual é o de sempre: toda a atenção voltada a elas, faça o que faça, esteja onde estiver. Obviamente, que a sociedade se solidariza com a atitude. E se fossem se queixar de alguma coisa, seria apenas pela tendência sazonal do movimento. Todos concordam que o mês da mulher deveria ser replicado de janeiro a dezembro. Ou seja, todos os meses seriam meses da mulher.

Este mês, é cada vez mais relevante entre nós. Não apenas pela ação política circunscrita a uma organização feminina, mas sim pelo olhar para a mulher, a sua luta e a sua vitória. Caminho da sua integração plena. Não se trata apenas das quotas de liderança, mas, com todas as provas dadas, um vasto campo de abordagem em que se procura chegar à maximização do papel da mulher na sociedade.

É visível que o anacronismo da discriminação se atenue, e hoje se olhe com sentido de justiça para aquele que, antes de mais, deve aceitar-se como o grande elemento de avaliação: a capacidade das pessoas. Vão perdendo espaço os gestores que pararam no tempo e se aferram a princípios que a ciência e a biologia nunca comprovaram, sobre uma suposta capacidade superior do gênero masculino na realização de tarefas. Esperneiam, convertem-se em forças de bloqueio, resistem, mas o fim deles está traçado: o mundo mudou e há que restituir à mulher o espaço que de forma injusta lhe foi usurpado ao longo do tempo.

Até terminar o mês, vamos ter, portanto o espectro informativo fortemente dominado pelos eventos relacionados com a participação da mulher na vida produtiva e na sua gloriosa, bela e exclusiva missão de gerar a vida no seu interior, preservá-la, dando continuidade ao misterioso desígnio de perpetuar a espécie humana na Terra. E se mais não fizesse, bastaria com certeza à mulher o seu papel de mãe para despertar o respeito e o reconhecimento profundo da humanidade, eternamente devedora.

Nada do que hoje é feito para modificar, para melhor, a condição da mulher, pode ser interpretado como mero exercício de política destinado a acertar o passo a outras realidades. É que a marcha rumo ao progresso, que anima todos os países, sejam eles grandes ou pequenos, ricos ou menos ricos, fez da contribuição da mulher componente absolutamente útil e necessário.

 

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.