Nova operação contra fraude do leite preocupa comunidade

Santanenses foram ouvidos nas ruas sobre o problema 

O Ministério Público deflagrou mais uma etapa da operação contra a fraude do leite, denominada de “Leite Compen$ado 4”, em uma nova etapa do trabalho conjunto das Promotorias de Justiça Especializada Criminal e Especializada de Defesa do Consumidor, ambas de Porto Alegre, que vêm combatendo fraudes e adulterações na cadeia produtiva do leite, em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e outras instituições. Técnicos e servidores do Ministério Público, com apoio do Mapa, Polícia Civil e Brigada Militar, cumpriram mandados de busca e apreensão em oito municípios do Estado, distribuídos em diferentes regiões.

Diante desta nova situação, foram ouvidas algumas pessoas nas ruas de Livramento, a respeito do comportamento sobre o consumo de leite, principalmente das marcas envolvidas no escândalo que chocou o País inteiro.

Apesar de algumas opiniões serem de cautela no consumo do leite, outras apontaram justamente o contrário, e até mesmo o desconhecimento sobre o crime que vem sendo combatido pelo Ministério Público.

Regina Moreira, 52 anos, do lar: “Sigo comprando leite normalmente e não estou muito por dentro do que vem ocorrendo”

 

 

 

 

Júlio Cesar Macil, 49 anos, meste de obras: “Algumas marcas não consumo mais em casa e passei a consumir leite in-natura”

 

 

 

 

Alexandri Salomão da Silva Perez, 17 anos, microempresário 

“Quando deu o problema, reduzi bastante o consumo de leite e acabei trocando o industrializado pelo leite in-natura. Agora, em função da durabilidade, voltei a consumir o industrializado

 

  

Lídia Maciel, 47 anos, administradora: “Não consumo leite. Perdi totalmetne a confiança. Mas minha mãe, por exemplo, segue consumindo as marcas que não foram denunciadas”

 

 

 

AMOSTRAS COM FORMOL

Conforme o que foi divulgado na sexta-feira, esta fase da Leite Compen$ado iniciou no mês de fevereiro, quando o MP recebeu documentação do Ministério da Agricultura, noticiando que 12 amostras de leite cru, coletadas no posto de resfriamento do Laticínios O Rei do Sul, localizado em Condor, na Região Noroeste do Estado, apresentaram a presença de formaldeídos (formol). Conforme o órgão federal, parte deste leite impróprio foi entregue a uma empresa de laticínios, que colocou o produto à venda no mercado. O leite adulterado foi identificado. Ele estava sendo comercializado em Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR).

As 12 amostras inconformes incluíram leites de rotas de produtores, do silo de resfriamento e de rotas de expedição da referida empresa de laticínios. A investigação levada a cabo pelo Ministério Público rastreou e identificou os responsáveis por esses produtos, os quais foram objeto dos mandados de busca e apreensão cumpridos no fim de semana.

 

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.