HPV, uma vacina que salva vidas

As campanhas de vacinação são fundamentais em qualquer sistema de saúde. Afinal, prevenir doenças é indiscutivelmente melhor e sai muito mais barato ao Estado do que remediá-las. Principalmente quando o objetivo é mirar doenças crônicas, como o câncer de colo do útero, que o Ministério da Saúde começou a combater desde ontem em todo o Brasil com a campanha contra o vírus HPV. O programa de imunização chega aos postos de saúde e, como novidade, estará disponível também nas escolas públicas.
Os alvos da campanha serão meninas de 11 a 13 anos, que tomarão as duas primeiras doses este ano e a terceira e última daqui a cinco anos. Espera-se para o sucesso da medida que, de um lado, o governo garanta a qualidade das doses, a distribuição e a quantidade necessária ao seu público. De outro, que a população, bem informada sobre a sua eficácia, colabore e se engaje maciçamente à campanha. Visto que, uma dose desta vacina teria o custo de R$300 a R$400 reais se adquirida em laboratórios privados.
O objetivo da campanha é prevenir a doença, e mostrar a população em geral, principalmente as mães e suas filhas nesta faixa etária, o quanto é importante a conscientização para a prevenção da doença. Visto que, este tipo de câncer, é o terceiro tipo de tumor a atingir as mulheres em todo o mundo. É provocado em 70% dos casos por um vírus chamado Papiloma Vírus Humano (HPV), que é transmitido nas relações sexuais. Para se ter uma ideia, somente este ano, a estimativa é de que surjam 15 mil novos casos da doença no Brasil e que haja quase 5 mil óbitos.
Por isso, aos pais que terão de assinar termo para permitir que as adolescentes recebam a primeira dose na escola, pede-se o máximo de compreensão e responsabilidade. É bom que se frise que não está em discussão à iniciação sexual das jovens, que, espera-se, se desenvolvam e no momento oportuno namorem, casem e tenham filhos. O que está em jogo, agora, são a saúde delas e os riscos de contágio com o vírus no futuro que pode levá-las à morte.
A parceria entre o Ministério da Saúde e Educação será de grande valor para a saúde das adolescentes em todo o território nacional. No entanto, sabe-se que muito ainda precisa ser feito no que tange a educação e saúde, este é mais um passo que se dá no avanço deste país.
Muitas outras doenças, como a própria dengue, simples e fáceis de tratar ainda se sobre valessem às ações das Secretarias e agentes de saúde, fator onde é preponderante a educação e adaptação de hábitos simples que também, como a vacina HPV, podem prevenir situações muito graves no futuro.

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