PROJETO ESCOLA NOTA 10

Grupo de voluntários revitaliza a Escola Municipal Célia Yrulegui

Dias Lopes, líder voluntário

Manoel José Dias Lopes, eletricista, este é o nome do voluntário que está à frente do trabalho desenvolvido na escola Célia Yrulegui. Manoel conta que todos os dias passava diante da escola e nem sabia que no prédio funcionava alguma coisa, “parecia um local abandonado”, ele diz.

Em 2013, Manoel teve a ideia de fazer um trabalho voluntário voltado para a comunidade e encontrou-se por acaso com a Diretora escolar Luciana Hasten. No encontro, Luciana lhe mostrou a situação da escola Célia Yrulegui e Manoel decidiu agir.

Em dezembro de 2013 Manoel já havia feito o projeto juntamente com os parceiros Alex Ferreira e Guilherme Friolin Ferreira e mais 12 voluntários, tudo escrito no papel e bem organizado, ele diz, e em janeiro de 2014, a escola já recebia as primeiras reformas.

 

 O grupo afirma que não espera nada em troca, “estamos apenas sensibilizados com a carência e decidimos ajudar, chega de ficar esperando”. O grupo de voluntários promoveu rifas e contou com a ajuda de populares e vários empresários da cidade com doações. Logo foram chegando tintas, cimento, pincéis e uma série de outros materiais.

Diretora Luciana Hasten, “não tem sentimento melhor de satisfação”.

A diretora Luciana diz que se sente orgulhosa, “estudei nesta escola quando criança e voltar como diretora fazendo parte dessa mudança, não tem preço”. Luciana lembra também o apoio do Secretário de Educação, Mário Santanna, que estendeu a mão para a escola com ajuda de materiais e o piso novo.

Manoel lembra que toda a escola era da cor marrom, tinha infiltrações, portas caindo, piso quebrado, iluminação precária e agora, “está tudo novo, pintamos todas as salas com cores alegres e diferentes, a biblioteca, a sala dos professores, revitalizamos os banheiros e estamos trocando o piso”. Manoel finalizou dizendo que tem muitas outras ideias e espera que a comunidade seja parceira da escola na conservação desse bem.

A diretora Luciana agradece a todos os voluntários, pais de alunos e professores que arregaçaram as mangas e ajudaram, “nessas horas não importa o diploma, tem que por a mão na massa”. Luciana disse que só uma frase define o seu entusiasmo: “para que exista aprendizagem, o ambiente deve ser acolhedor e colorido para que encante os olhos”, Paulo Freire.

 

Biblioteca com nova vida e cor

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