Agência dos Correios de Livramento fala sobre paralisação
Mesmo com a adesão de funcionários em regiões vizinhas, os trabalhos na cidade não foram afetados
Greve próximo de completar um mês, não afeta trabalhos dos Correios em Livramento
Desde final de janeiro, os empregados dos Correios estão em estado de greve. Na cidade, não houve adesão ao movimento e as correspondências têm sido entregues normalmente. Segundo informações da Agência dos Correios local, embora o movimento persista na capital e outras regiões, a greve não tem afetado diretamente os trabalhos.
As correspondências estão obedecendo ao tempo de entrega e não existe reclamação por parte dos usuários do sistema. Um serviço que cresceu mais desde final de janeiro é a entrega por Sedex, provavelmente uma opção para não correr o risco de algum atraso ou imprevisto.
A audiência de conciliação realizada nesta segunda-feira, 24, no Tribunal Superior do Trabalho não apresentou maiores avanços e a decisão partirá de julgamento a ser realizado pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal. Não há data estabelecida para esse julgamento.
O principal ponto da greve dos funcionários envolve a mudança no sistema de atendimento de saúde. Os empregados querem barrar o chamado “Postal Saúde”.
A federação acusa a ECT de impor a privatização do convênio médico da categoria e destaca que a greve foi decidida em assembleia realizadas em Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Campinas, São José do Rio Preto, Piauí, Amazonas, Paraná, Ceará, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Vale do Paraíba e Roraima.
Em levantamento feito nesta segunda-feira pelos Correios, os dados mostram que 95,89% do efetivo dos Correios do Brasil não aderiram à paralisação — o equivalente a 120.273 trabalhadores, é o caso de Livramento. Mesmo com a baixa adesão, a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) deixou de cumprir a ordem judicial de manter efetivo mínimo de 40% em 70 unidades operacionais.
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