Quinta-feira, 06 de outubro de 2011

Biocombustível

Teremos, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, audiência com o presidente da Petrobrás BioCombustível, Miguel Rosseto. Deputados, Lideranças políticas da Serra do Alto Botucaraí e representantes do Governo do Estado nos acompanham ao encontro que visa discutir a ampliação do plantio de oleaginosas no Estado para a produção de biocombustível. Buscamos novas fontes de rendas para os produtores, especialmente alternativas de reconversão para os fumicultores diante da Convenção Quadro, movimento mundial que busca diminuir o tabagismo e, conseqüentemente, o plantio de fumo. O plantio da canola, grão que produz mais óleo do que a soja para a fabricação de biodiesel, pode ser uma destas alternativas.

A área de cultivo da canola vem crescendo anualmente no Brasil. Nesta safra houve incremento de 41% em relação à safra passada. Dos 41.976 ha cultivados em 2010 pulamos para 59.100 ha em 2011. No Rio Grande do Sul, a área semeada aumentou 29%, passando de 25.960 ha para 33.500 ha.

Visita

Fiquei impressionado com o que vi nesta terça-feira em Não Me Toque ao visitar a Cotrijal, atendendo convite do seu presidente Nei Mânica. A cooperativa, que tem 5.200 sócios, 70% dos quais com até 17 hectares, fatura 820 milhões de reais por ano. É um exemplo de organização. Mânica nos acompanha ao Rio de Janeiro.

Tecnologia de precisão

Para aumentarmos a nossa produção, precisamos investir em novas tecnologias. Foi o que vi na última terça-feira, em visita a sede da empresa Stara, no município de Não Me Toque, considerado a capital nacional da tecnologia de precisão. Acompanhado do gerente de novos projetos da empresa, Julio Gomes, percorri as linhas de produção desta empresa que foi a que mais cresceu no segmento nos últimos seis anos, saindo de um faturamento de 60 milhões anuais para 570 milhões neste ano. Criada em 1950, emprega 1.764 funcionários e tem seu forte na fabricação de pulverizadores, plantadeiras, plataformas de milho, distribuidoras de adubo, pás carregadeiras e começa a industrializar tratores.

Alinhamento estratégico

Com a reativação das Câmaras Setorias das cadeias produtivas do setor primário do Estado, temos procurado realizar seminários de alinhamento estratégico para identificar os principais problemas e estabelecer os caminhos necessários para enfrentar os gargalos que impedem o desenvolvimento do setor. São dois dias de debates, com técnicos e lideranças associativas e da iniciativa privada, que fornecem subsídios para as políticas públicas e também para a atuação conjunta com os representantes de cada segmento. Iniciamos nesta quarta-feira, em Pelotas, o Seminário de Alinhamento Estratégico do Arroz, atividade fundamental para os municípios da metade sul.

 

Deputado Estadual / Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
gabinete@agricultura.rs.gov.br

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