Cidadão Honorário de Porto Alegre

Recebi, nesta terça-feira, 4 de outubro, uma gratificante e comovente homenagem. A Câmara Municipal, pela unanimidade de seus membros, outorgou-me o Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre.

O vereador e ex-prefeito João Antonio Dib, proponente da distinção, presidiu os trabalhos e João Carlos Nedel falou em nome da Casa. Analisou, com propriedade, o dever dos jornalistas, lembrou aspectos da minha trajetória e houve apartes generosos de Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Eloy Guimarães e Maristela Mafei.

O título foi gratificante pelo amor que tenho a Porto Alegre. Aqui cheguei há pouco mais de cinquenta anos, trazendo na bagagem os sonhos sonhados na minha cidade natal, Marcelino Ramos, situada às margens do rio Uruguai, na divisa com Santa Catarina. (Também estavam na sessão solene o prefeito, Paulo Fernando Tapia, e o vereador Gilmar Dutra)

Tinha a convicção e a quase certeza de que,na capital do Rio Grande, poderia realizar os meus devaneios de adolescente. E assim foi.

Ao agradecer, fiz primeiro uma profissão de fé na profissão que escolhi, afinal o jornalismo foi sempre o norte da minha vida. Depois, os agradecimentos indispensáveis:

“Hoje é dia de dizer a Porto Alegre – desta nobre tribuna da Casa que abriga os representantes do povo – muito obrigado.

Agradeço, em primeiro lugar, a João Antonio Dib, ele que é, reconhecidamente, um dos políticos mais respeitados desta cidade e deste Estado, pela honraria que me proporciona. Distinção que, por esses seus predicados pessoais, cresce para mim e para todos em valor e importância.

Aos 32 vereadores presentes à sessão do dia 31 de agosto deste ano, quando foi aprovada, de forma unânime, a proposição que me concede este título, igualmente o meu sincero obrigado.

Às autoridades, aos familiares, aos amigos e amigas, daqui e de terras distantes, que vieram hoje prestigiar este ato solene, meu agradecimento pelo carinho.

Devo agradecer ainda mais e sempre a Porto Alegre.

Afinal, aqui fui e sou o jornalista que sonhava ser;

Convivi e convivo com mulheres e homens singulares e talentosos, da imprensa, da literatura, das artes, da política, do Estado e do país;

Aqui, ocupei cargos públicos relevantes, e tenho a convicção de ter honrado a tradição política de meu pai;

Aqui conheci alguns dos meus melhores amigos e as amigas mais queridas;

Aqui escrevi meus livros.

Aqui encontrei meus amores, Elizabeth Motta;

Aqui nasceu meu filho, Rodrigo;

Aqui, ele e sua mulher, Denise, deram-me a alegria de mais um herdeiro, Henrique. Junto com Gabriel, o outro neto, simbolizam a minha continuidade e meu amanhã.

Esta cidade já me pertencia e eu já pertencia a ela.

Mas sou, a partir de agora, cidadão oficializado de Porto Alegre.

Passo a fazer parte de um clube de homens e mulheres sem privilégios e com ainda maiores deveres de cidadania.

Convoquem-me, por isso.

Serei sempre parceiro solidário das boas causas e do bom combate.”

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