Superconduzindo…

Líderes empresariais do setor de semicondutores no mundo inteiro apontam a expansão para um mercado mais amplo como forma de gerar um aumento de receita na indústria ao longo dos próximos três anos, indicando uma menor dependência dos três setores historicamente mais importantes: telefones celular, eletrônicos e computadores. 

A notícia está bordando os portais eletrônicos. Quer dizer: estava, pois saiu ontem no fim da manhã.

O detalhe é que pesquisa global é que a ampliação do mercado, além do eletrônico e de telecomunicações, poderá resultar nas mais diversas fontes de receita e em uma menor oscilação entre os ciclos de fartura e escassez. Já aqui no Brasil, considerando que o conteúdo local deverá ser aumentado para 30% nos próximos anos, os fabricantes locais de semicondutores serão beneficiados. Na prática, como a venda de computadores sofreu uma queda relativamente considerável para o setor de semicondutores, as empresas que identificam e investem em mercados alternativos, como o automotivo e o médico, e em os dispositivos com acesso à internet estarão bem posicionadas para aproveitar as vantagens competitivas. Já com relação aos mercados classificados como impulsionadores de receitas, 55% dos respondentes apontaram como sendo os mais importantes: tecnologia móvel (69%); bens de consumo (66%); computadores (63%); energia alternativa e renovável (63%); industrial (62%); automotivo (60%); médico (55%); e comunicação convencional (telefonia fixa – 55%).

Os executivos do setor de semicondutores também esperam ampliar sua participação em mercados geográficos e reduzir a dependência de aumento de receita e de clientes com os Estados Unidos e a Europa. A China vem desempenhando um papel cada vez mais importante como um mercado final para o aumento de receita do setor de Semicondutores ao longo dos próximos três anos. Enquanto 56% elegeram os Estados Unidos como o mais importante, 55% (em comparação aos 46% em 2012), deram à China essa posição. O Brasil também é citado na pesquisa, mas tem uma participação inferior em relação aos outros países dos BRICs, como a China e a Índia.

Quando questionados sobre as expectativas do setor em relação ao aumento de empregos, os executivos previram uma expansão moderada da força de trabalho em 2014. Eles voltaram a mencionar a China (59%) e os Estados Unidos (48%) como os principais mercados para o aumento de número de funcionários, e um número maior de respondentes, em comparação às pesquisas anteriores, citou a Índia (31%) e a Coreia (24%) como os principais mercados.

Mas o que isso tem a ver com a cidade?

Oras! Fica evidente que muito se fala em tentar atrair indústrias que não necessitem de muita matéria prima em volume – a fim de reduzir a questão da logística de transporte. Quem sabe, diante desse mercado em expansão que as notícias sobre semicondutores não é possível tentar ir buscar… Quem sabe, Livramento?

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