Turistas fazem fila para declarar produtos acima da cota permitida

Mais de 200 pessoas já haviam procurado a Receita Federal na manhã de sábado (25) 

Mais de 300 turistas passaram pela Inspetoria da Receita Federal do Brasil, em Livramento, na manhã de sábado (25). Até as 12h30, já haviam sido distribuídas 240 senhas e a fila do lado externo do prédio que fica localizado na avenida Paul Harris, bem na Linha Divisória, com Rivera no Uruguai, ainda era extensa.

Conforme informações colhidas no próprio local, o movimento vem sido uma constante no local que chega a receber e média 100 pessoas, além dos finais de semana.

Com a cota limitada em US$ 300,00 (trezentos dólares dos Estados Unidos), quando o viajante ingressar no País por via terrestre, fluvial ou lacustre, os turistas que preferem não arriscar o descaminho e a perda de toda mercadoria comprada, optam por obedecer a lei e declarar o excesso de compras.

Junior e Evandro aguardaram mais de quatro horas para declarar mercadorias na Receita Federal

O produto mais importado atualmente dos Free-Shops uruguaios é ainda o ar-condicionado, que em média custa US$ 299,00, que com a cotação de cerca de R$ 2,35, quase alcança a cota permitida por pessoa.

Na manhã de sábado, porém o clima dos turistas era de insatisfação com relação a demora no atendimento, pois segundo alguns viajantes a espera já durava cerca de 4h. “Sou de Candelária, levei 20 minutos para comprar em Rivera e estou há 4h, aguardando para declarar a mercadoria. É muito tempo”, destacou o administrador Júnior Blaz, de 28 anos.

Da mesma forma reclamou Evandro Busato, de 34 anos, técnico agrícola, da cidade de Sobradinho. “A demora está sendo muito grande realmente. Esta é a terceira vez que venho à Fronteira, mas acredito que não retorne tão cedo para comprar, pois é muito desgastante”.

Do lado de fora, na fila de espera, haviam aqueles que estavam preocupados com o horário de ônibus de volta para Porto Alegre. O atendimento iniciado às 08h se estenderia até às 20h, sem fechar ao meio dia.

O inspetor-chefe da Inspetoria da Receita Federal, não pode ser localizado para falar sobre o movimento.

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