Smartphones viciam brasileiros
Interação social é afetada por causa de aparelhos
A venda de telefones celulares cresceu muito nos últimos anos, tornando-se a mais nova obsessão dos brasileiros: cerca de metade dos usuários checam o dispositivo pelo menos uma vez a cada hora, antes de deitar ou levantar, na cama, no meio da noite, quando acham que o telefone vibrou, na mesa durante as refeições, atravessando a rua, dirigindo, na escola, enfim, em todos os momentos.
E não é só investimento de tempo, é também investimento emocional: três em cada quatro usuários entra em pânico quando não conseguem encontrar seus smartphones, 14% ficam desesperados, 7% ficam doentes e curiosamente, 6% se sentem aliviados. Mas, este “vício” pode prejudicar a interação social da sociedade.
Professora Ida Larruscain
A professora e mãe Ida Larruscain afirmou que a tecnologia está como um grande aliado a toda e qualquer hora, mas, na sala de aula, é difícil controlar o uso destes aparelhos. “É difícil, pois, às vezes, tem crianças de cinco anos com um aparelho de última tecnologia. Eles conseguem usar na aula, pois é só deixar no silencioso e nós, educadores, não temos como ver. Eles estão ficando muito impacientes e estão ‘queimando’ etapas do processo educativo, e isso prejudica lá na frente, na interpretação, nas ideias”, ressaltou a professora.
Adrielly e Gabriel, super conectados
Adrielly Moraes, estudante, relatou que está todo o tempo conectada, atualizando os “posts”. “Não consigo ficar sem mexer. Facebook e Ask é o que mais uso, e que os jovens no geral usam”, declarou a estudante.
Gabriel Ernesto, também estudante, afirmou que usa as redes sociais para marcar compromissos com amigos. “Usamos muito o facebook para marcar encontros com os amigos, para sair”, destacou.
Giordane(e), Felipe (c) e Kelly (d) utilizando os smartphones
Kelly Munhoz, Giordane Machado e Felipe Rodriguez, todos estudantes, declararam que usam todo o dia. “É um meio de comunicação que nos aproxima de quem está longe. Quando há encontros aos sábados, é sempre através dos smartphones”, explicaram.
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