Um pedido a eles!

Tarson Genro, governador do Rio Grande, primeiro mandatário dos gaúchos.

Dilma Rousseff, presidente da República, primeira mandatária dos brasileiros.

Mesmo partido, entendimentos diferentes. Mas, sempre – ao que se imagina – prontos a ouvir.

Afinal de contas, é preciso que alguém fale.

Cadê os deputados que, segundo informam em cada entrevista, estão “trabalhando incansavelmente por Livramento” e conseguem obter muitos votos aqui?

Cadê os senadores, representantes dos partidos políticos com bancadas ou representações aqui?

É o momento de ir a eles.

Não interesse se uma viagem a Brasília é muito cara!

Oras, a situação que está sendo registrada em Livramento em função da perspectiva da retirada do engarrafamento da Almadén e também da redução ou encerramento de operações da Nova Aliança em Livramento é extremamente negativa. Traz, entretanto, seu aprendizado e precisa ser assimilada como uma experiência. Amarga, ruim, difícil de engolir, mas ainda assim uma experiência.

Note o leitor que pela primeira vez forças – até prova em contrário, antagônicas ideologicamente – foram chamadas a uma mesa de opiniões, dando sugestões e ideias para que exista, pelo menos, a tentativa de fazer com que a Miolo e seus diretores revejam a situação presente. O mesmo deve ser adotado como posição em relação à Nova Aliança.

Sim, pois sindicalistas, executivo, legislativo, empresários e várias correntes de pensamento compreenderam que mais importante do que suas questões, mais urgente que seus assuntos, mais preponderante do que tudo o que possam ponderar, está Sant’Ana do Livramento e o interesse da coletividade. Esse é o ponto central.

Na prática, é preciso entender que não há muito que fazer em termos da decisão da empresa. É, entretanto, possível e pode representar uma ideia, ir até o governador Tarso Genro requerer que ele envie para a Assembleia Legislativa um projeto de lei, versando sobre matéria financeira-tributária, revendo a realidade de indústrias como a própria Miolo e, por óbvio, a Almadén.

Também é lógico e pertinente que essa mesma comitiva – que precisa ser consistente, volumosa, numerosa – e não o sexteto que foi tentar pelear pelo fim do imposto de fronteira, convocado pela Acil, recentemente.

Que se forme um grupamento, uma força-tarefa, numerosa, representativa de fato, que se lote um ônibus e trace dois rumos. Um primeiro a Porto Alegre, para falar com o Tarso. O mesmo Tarso do alinhamento do governo municipal. O Tarso que viveu exilado em Rivera e que conhece bem Sant’Ana e tem amigos aqui.

Que esse mesmo grupamento, força-tarefa, vá até a capital federal. Rume até Brasília e exija dos deputados e senadores do Rio Grande a intervenção para uma audiência com Dilma.

O não está garantido. Pior do que está… Bem, pode ficar sim.

E é responsabilidade de cada cidadão desta terra procurar, pelo menos, fazer sua parte para evitar que piore.

Do contrário. Mudemos todos para Bento Gonçalves… Caxias…

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