Haja dinheiro!

Agora é pagar as contas. Fica evidente que a tendência de consumo seja aumentada, sobretudo em função do período festivo. Enquanto o comércio da Fronteira mantém promoções pertinentes ao período, como as liquidações de janeiro e feveiro, há uma parcela de cidadãos que procura os rumos para manter sua condição de adimplência, haja vista os naturais gastos pertinentes às festas.
A ideia central é estimular os cidadãos a reduzirem a incidência de endividamento dentro de um parâmetro aceitável em termos de comprometimento de recursos. Isso, para que se mantenha a atual condição favorável.
Mesmo com a alta dos juros bancários, os brasileiros continuam pagando suas contas em dia ou buscando quitar seus débitos em atraso. Segundo números divulgados pelo Banco Central no fim de semana a taxa de inadimplência das pessoas físicas, nas operações com “recursos livres”, somou 6,8% em outubro.
Este é o menor patamar desde junho de 2011 – quando a inadimplência somou 6,7%. A taxa de inadimplência do BC capta operações de crédito com atrasos superiores a 90 dias nos pagamentos.
No acumulado de 2013, a inadimplência recuou 1,2 percentual, visto que estava em 8% no fechamento do ano passado. As operações com recursos livres excluem o crédito habitacional, os empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o crédito rural.
Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas, ainda no segmento com “recursos livres”, somou 3,4% em outubro deste ano – mesmo patamar de agosto. Para estas operações, trata-se da menor taxa desde setembro de 2011 (3,3%).
Considerando a taxa total de inadimplência, o que engloba operações com as pessoas físicas e empresas, ainda nas operações com “recursos livres” (desconsiderando crédito habitacional, rural e operações do BNDES), houve queda de 0,1 ponto percentual em outubro, para 5%. É o menor valor desde junho de 2011 (4,94%).
Vale lembrar que a autoridade monetária mudou, no início deste ano, o formato de registro dos dados de inadimplência e, ao mesmo tempo, também desativou a série histórica que vigorava anteriormente. A instituição ainda não divulgou a nova série para os dados, que tem início em março de 2011. Com isso, estão disponíveis, neste momento, somente dados de dezembro do ano retrasado em diante.
Diante dessa realidade nacional, é interessante que o consumidor procure uma das mais antigas armas: informação, a fim de evitar a entrada de ano novo com um endividamento que comprometa o mês-a-mês de 2014.
O período de gastos efetivos já passou. É, literalmente, o mês de dezembro.
Agora, até março, é período de limitação e buscar juntar recursos para fazer frente aos tributos pertinentes e também a questões como material escolar, antevisando a volta às aulas.
Essa é a lógica. Ah, vem aí Carnaval.
E, em ano de Copa do Mundo, ano de Eleições.
Daqui a pouco dezembro está aí, de novo!
E haja dinheiro!

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