As soluções em curso

Fabio Peres confirma que o processo foi iniciado e edital para estruturar terreno sai em janeiro

Praça dos Cachorros cercada por tapumes


Panorama parcial do terreno onde o município pretende construir a estrutura básica para os camelôs.

O secretário Fábio Peres da Silva, do Planejamento, confirmou, ontem, que o município, por intermédio de sua pasta, já iniciou o trabalho para a realocação dos camelôs e, em um segundo momento, as ações de revitalização e/ou restauro da praça General José Antonio Flores da Cunha, mais conhecida como Praça dos Cachorros, na linha divisória.

“Na terça, estávamos em reunião com uma comissão direcionada única e exclusivamente a questão dos camelôs. O prefeito Glauber quer coisa prática, e disse: resolvam até abril” – afirmou Peres.

O titular do Planejamento e o secretário Carlos Eduardo Miranda Alves (Barroso), Geral de Governo e do Desenvolvimento, encabeçam a comissão específica da municipalidade, composta por integrantes da procuradoria jurídica do município e da contabilidade, assim como os arquitetos (Krug, Andréia e Carina).

 

Comparativo entre as duas realidades dos camelôs na Fronteira

“Nosso foco é o estacionamento. O primeiro passo da comissão: reunir a parte contábil, vamos ter que criar uma dotação para enviarmos à licitação, a fim de montarmos a estrutura que cabe ao governo em alocar os camelôs no local já sabido” – disse ele.

“Identificamos a condição de mandarmos para licitação o projeto que já existe e a discussão é muito vasta. Queremos em 3 semanas já estar com o edital na rua, a fim de realizarmos a licitação para contratar uma empresa para fazer a estrutura” – pontua o secretário.

Fábio Peres da Silva complementa informando que em relação ao restauro ainda não há uma definição, pois o tema será debatido, mas espera que a retirada dos tapumes da praça ocorra ainda no primeiro semestre deste ano.

Durante entrevista, ontem, o titular do Planejamento deu detalhes sobre os prazos com os quais a Prefeitura está trabalhando, bem como uma série de outros detalhes pertinentes à perspectiva que começa a se consolidar ainda em janeiro.

 

ENTREVISTA

Fabio Peres da Silva, secretário titular do Planejamento.

A Plateia – o que contempla a estrutura física?
Fabio Peres - O projeto existente contempla o piso, a parte hidráulica, sanitária e elétrica, basicamente. A Associação dos Camelôs entrará com a estrutura dos espaços, mas isso vai ser num segundo momento, quando faremos também uma reunião com eles. Serão padronizadas as bancas.

A Plateia – E os camelôs ainda não serão chamados?
Fabio Peres - Não, primeiro vamos tratar da estrutura que o município vai ter condições de dar a eles, a base de fundo. Será algo digno, uma situação cômoda para eles trabalharem, com água, sanitários e energia. Finda essa etapa, vamos apresentar o projeto para eles e dizer: ‘o município contempla os senhores com essa estrutura aqui, cabe aos senhores tais estruturas e procedimentos’, mas, claro que não adianta nada chamarmos os cidadãos e mostrarmos uma coisa se a gente não der o primeiro passo. Assim, estamos dando o primeiro passo e no momento em que consigamos efetivamente reunir tudo e mandar para licitação, teremos a certeza: iniciamos de fato e, aí sim, chamaremos os cidadãos e mostraremos a eles e vamos especificar o que cabe a cada um.

A Plateia – Qual o prazo ou prazos para os procedimentos, levando-se em conta as datas legamente aprazadas e os recursos, entre outros trâmites?
Fabio Peres - Nós colocamos como prazo a primeira semana de abril, para que tenhamos uma resposta. Por que não dizemos que a licitação sai semana que vem? O orçamento só abre entre 15 e 20 de janeiro, ou seja, 3 semanas.

A Plateia – Qual o investimento previsto para essa estrutura?
Fabio Peres- O projeto tem um teto de R$ 250 mil. Os arquitetos estão debruçados sobre esse projeto, pois previa um piso especial e que suportasse a entrada de caminhão para descarregar a mercadoria. Depois, começamos a reavaliar e vimos que não havia necessidade para entrada de um veículo pesado assim. É possível baratear.

A Plateia – A fiscalização do local não está acontecendo hoje, pois há novas barracas ao redor dos tapumes e na praça Argenitna?
Fábio Peres - Hoje está bem precário, sim. Me atrevo a dizer, mas não sei o dia a dia da Fiscalização na pasta da Fazenda. O cidadão, ao entrar na área, terá que obrigatoriamente, estar legalizado e formalizado como microempreendedor individual.

A Plateia – Serão ações conjugadas?
Fabio Peres - Pensamos que no momento de realocarmos, e vou entrar na seara da Fazenda, será delicada a recuperação da praça. Deveria haver um restauro. Estamos também pensando nisso, mas ainda não sabemos qual a ideia efetiva que nos conduzirá. Pensamos em retirar os tapumes e começar a recuperação. O projeto está viajando muito entre restauração e revitalização. Estamos com essa dúvida.

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