Dia do Mecânico é comemorado hoje

Profissão crescente no mercado brasileiro exige capacitação continuada

Alunos do SENAI praticando o que aprenderam em aula


Turma de mecânicos do SENAI

Hoje, 20 de dezembro, é comemorado o Dia do Mecânico, os profissionais que cuidam da manutenção de veículos, motocicletas, motores e similares, dando segurança, conforto e economia, para o lazer, trabalho, viagens e diversas outras atividades das pessoas. Assim, desmontando, reparando, substituindo, ajustando e lubrificando o motor e peças anexas do automóvel, entre outras, esses profissionais deixam de estar com suas famílias, muitas vezes, trabalhando durante toda a semana e também aos fins de semana.

Segundo dados do IBGE de 2011, os automóveis, caminhões, ônibus, utilitários estão em 4° lugar de inovação tecnológica, e os profissionais também precisam estar qualificados. Assim, algumas empresas oferecem cursos de especialização, os “autônomos” participam de palestras realizadas por órgãos ou compram apostilas. Segundo dados, o número de profissionais da área tem aumentado nos últimos anos.

Diretor do SENAI, Luis Alberto Arrieta Filho

O diretor do SENAI Thomaz Albornoz, Luiz Alberto Arrieta, informou que o curso de mecânico é um dos mais antigos, e que muitas turmas já foram formadas, com uma média de 22 alunos por ano. “Alguns saem da cidade e conseguem vagas em empresas fora da cidade, pois aqui, dificilmente, tem vaga na área para eles. Tivemos, neste ano, um aluno premiado em 3° lugar no Estado, na Olimpíada do Conhecimento. Geralmente, nossos alunos continuam na área, nas concessionárias locais, oficinas ou até mesmo autônomos. É uma carreira muito promissora, com custo inicial relativamente baixo”, relatou. 

 

 

A Plateia: Qual a importância do mecânico?

- Zilmar Pedroso, taxista há 25 anos. “A manutenção do táxi é sempre o mecânico que faz, então, esses profissionais são importantíssimos. Mas deveria ter serviço 24 horas, pois já passei por dificuldades de não conseguir falar com um mecânico”.

 

 

 

- Ex-caminhoneiro, Luis Alberto. “O mecânico é importante porque se não for ele, não tem quem arrume o carro. Agora, mecânico bom é difícil encontrar na cidade, o profissional precisa passar credibilidade, segurança para o cliente”.

 

 

 

- Edimur Maicá e Adriana Bevilacqua: “O mecânico é muito importante, pois hoje em dia para tudo precisamos do carro. Então, temos que ter alguém de confiança para cuidar de nosso automóvel”.

 

 

 

Depoimentos

Ari Trindade, mecânico e proprietário de oficina

Proprietário de oficina e mecânico há 25 anos, Ari Trindade: “Tinha 15 anos quando comecei a trabalhar (por opção) e gostei, então trabalhei em uma empresa por 14 anos, que me oportunizou realizar cursos presenciais. Sou feliz e realizado no que faço, apesar da rotina pesada. A cada dia que levanto tenho o prazer de trabalhar e a sensação do dever cumprido, pois tudo que adquiro de bens materiais vem do trabalho na oficina. Mecânico é como médico, tem que passar confiança ao cliente e fazer no veículo o que foi dito ao dono. É muito bom quando passa um tempo e aquela pessoa pra quem conserto o carro retorna à oficina e fala que o veículo ficou bem consertado. O mecânico está sempre aprendendo, a cada dia é uma etapa a ser concluída. Desde que passei a trabalhar como autônomo, sempre tive boa clientela. Procuro estar me atualizando através de revistas eletrônicas, apostilas, pois quando tem um lançamento, é necessário saber alguma coisa a respeito, além de ter que investir em aparelhagem, porque a injeção eletrônica mudou muito. Acredito que a maior dificuldade hoje seja encontrar um profissional que queira aprender”.

Ex-aluna do SENAI, Karen Rodrigues

Ex-aluna do SENAI Thomaz Albornoz, de 18 anos, Karen Beatriz Rodrigues Vieira: “Quando iniciei o curso, não tinha certeza se queria continuar, mas depois gostei bastante, pois sempre me identifiquei em áreas diferenciadas, e a mecânica tem isso, pois não são todas as pessoas que procuram o curso. Em minha turma, éramos somente duas meninas, e nossos colegas sempre nos trataram bem. Quanto ao preconceito da sociedade, nunca sofri, apenas algumas brincadeiras, mas nada sério, pelo contrário, as pessoas gostavam quando contava. Pretendo continuar na carreira, me profissionalizar, pois hoje em dia, é tudo eletrônico e gostaria de dizer às mulheres que não tenham medo, nem vergonha de fazer o que desejam”.

 

 

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