Usuária de serviços da Patrulha Agrícola apresenta documentos e contesta afirmações de vereador

Nairana Silveira Baptista Mendes Menezes e a documentação

Proprietária de área rural de 30 hectares na Robledo Braz 1770 nega qualquer irregularidade e contrapõe denúncia feita no Legislativo

Ontem pela manhã, esteve em A Plateia, Nairana Silveira Baptista Mendes Menezes, apresentando uma série de documentos, destacando que desde abril havia procurado a Secretaria de Agricultura para fazer o contrato de prestação de serviços por parte da Patrulha Agrícola. “Feito o procedimento, fui até a prefeitura, retirei a guia de pagamento e fiz o pagamento do valor, quase R$ 1.000,00” – refere Nairana, que está residindo no município há cerca de 6 anos, com o esposo, Dario Leonardo Ribeiro Menezes da Silveira, que é militar.

“Fiquei bastante chateada com essa situação, pois não somos amigos do Secretário (Carlos Alberto Xavier Fernandes, titular da pasta da Agricultura – responsável pela Patrulha Agrícola), somente o conhecemos; não somos filiados a partido nenhum, muito menos ao PT, ou sequer temos qualquer ligação com a administração municipal. Não foi feito nenhum favor, usamos um serviço público, pelo qual pagamos, tenho o contrato e a guia paga, tudo muito claro e transparente. Pagamos o óleo diesel também. Tenho, inclusive, o licenciamento ambiental necessário” – desabafou Nairana, confirmando que ela e o esposo têm um projeto de frutíferas – uvas – assim como para o plantio de rosas, de forma integrada.

Nairana Silveira Baptista Mendes Menezes deixa claro que ela e o esposo estavam o tempo inteiro na obra, no dia em que a máquina da prefeitura municipal foi até lá prestar o serviço. “Não critico o fato do vereador realizar o procedimento fiscalizatório. Ao contrário, é preciso fiscalizar, mas só lamento que não buscou precisão nas informações” – disse ela, salientando que poderiam ter ido até a casa para questionar sobre a situação. “Se ocorreu algo errado, tenham a certeza, não foi comigo ou de nossa parte” – destacou, afirmando que a denúncia e as imagens são inconsequentes. 

ENTENDA O CASO 

Em 29 de novembro de 2013, o vereador Murício Galo Del Fabro (PSDB) foi até a Robledo Braz, 1770, na Vigia, onde fez fotos de uma máquina da prefeitura municipal realizando movimentações com terra. Depois, na sessão ordinária da última segunda-feira, durante o grande expediente, com o vereador Carlos Nilo Coelho Pintos (PP), mostrando fotos da atividade, o legislador tucano fez uma acusação de que teria havido uso irregular do equipamento público. A partir daí, toda uma série de manifestações se seguiram. Ontem, inclusive, no Legislativo, o tema central das comunicações de liderança foi esse.

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2 Comentários

  1. alex figueiredo

    Olha eu acredito que nossos vereadores precisam ter certeza dos fatos antes de darem opinões ou acusarem as pessoas

  2. Chico

    Uso de maquinário/servidor publico em propriedade particular EM PROL DA SOCIEDADE, pergunto, é um serviço público legal? tem algo estranho no ar. Isso tem que ser tirado a limpo.

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