Uma prova cabal

Ontem, o trânsito na avenida Tamandaré estava mais perigoso do que o normal. O fluxo de veículos era intenso à noite e tanto pedestres, quanto motoristas, junto ao largo Hugolino Andrade precisaram de parcimônia, pois o local reunia um sem número de pessoas em função do evento final dos Amigos da Sorte.

Promoções do gênero são excelentes enquanto atrativos para a comunidade, aumentando significativamente o fluxo de pessoas circulando. Há um lado bom no aspecto conscientização, pois isso faz com que o fluxo seja menos denso e as pessoas aprendam a ser mais cuidadosas.

Educação no trânsito é uma conquista do dia a dia. Ontem, na Tamandaré, carros circulando devagar, pessoas esperando sua vez de passar. Elemento positivo, haja vista que há espaço para todos. As vias públicas pertencem a todos.

Agora, esse tipo de pensamento precisa chegar como um grande determinante a quem circula cotidianamente pelas vias, nos horários de pique, por exemplo. Será a compreensão das pessoas – motoristas e pedestres – o fator que permitirá alcançar um grau de profundidade suficiente para estabelecer que o procedimento adotado seja o de menor risco possível. Perceba-se que não há qualquer menção a perícia, experiência ou mesmo conhecimento de volante. É essencialmente o processo decisório, aliado à compreensão e entendimento, o construto pelo qual será possível diminuir a incidência de situações de risco. Claro que há todo o contexto do entorno: condições da via, do veículo, clima, fatores adversos, entre outros, incidentes nos acontecimentos.

Aí se percebe que, entretanto, no que se refere à atitude de velocidade, tudo depende da vontade das pessoas. Ontem, um exemplo claro disso: foi possível a convivência harmoniosa entre pedesres e motoristas na Tamandaré, especialmente entre Rivadávia e Conde de Porto Alegre, por mais de seis horas, tranquilamente, serenamente.

É o suficiente para entender que é, sim, possível, reduzir a grave situação de mortandade no trânsito: com a educação. É uma verdade, porém, é preciso analisar sob alguns ângulos diferentes essa máxima. Educa-se aquele que mediante permissão própria de consciência aceita como elementos verdadeiros os conceitos sobre procedimentos específicos e cumprimento de regramentos estabelecidos para circular. Seja conduzindo um veículo, seja transitando a pé. Não há como fugir dessa lógica e, aliás, é preciso assimilar que o conceito de forma lógica assenta na ideia de que a validade de um argumento é determinada pela sua forma lógica, não pelo seu conteúdo.

 

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