Fayol não disse, mas…

Vivem repetindo: “não temos lideranças consolidadas, transformadoras”. Há, entretanto, uma tênue linha entre a liderança ideal – positiva e o salvador da Pátria, sob a luz de qualquer processo de gestão. Embora, valha ponderar, sob o conceito popular, uma andorinha faz verão e, sobremaneira, somente uma pessoa pode resolver todos os problemas destes pagos. Não é assim. Ninguém ouse se apossar da verdade, pois ela está no pensamento de cada um de forma diferente.

Gestão, seja ela pública ou privada, é uma necessidade, verdadeiramente no que se refere a projetos grandiosos para a cidade. Detalhe: projetos grandiosos, via de regra, apontam para somas grandiosas de dinheiro e, aí, tudo breca. O Batuva é um exemplo disso.

Tem que ser feito hoje o que é possível ser feito.

Embora não seja possível encontrar uma definição universalmente aceite para o conceito de gestão e, por outro lado, apesar deste ter evoluído muito ao longo do último século, existe algum consenso relativamente a que este deva incluir obrigatoriamente um conjunto de tarefas que procuram garantir a afetação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização, a fim de serem atingidos os objetivos pré-determinados.

Por outras palavras, cabe à gestão a otimização do funcionamento das organizações através da tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de dados e informação relevante e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e para a satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e proprietários e para a satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular. Sendo o gestor alguém pertencente à organização e a quem compete a execução das tarefas confiadas à gestão, torna-se agora mais fácil encontrar um conceito que o identifique.

Segundo o conceito clássico, desenvolvido por Henri Fayol, o gestor é definido pelas suas funções no interior da organização: é a pessoa a quem compete a interpretação dos objetivos propostos pela organização e atuar, através do planejamento, da organização, da liderança ou direção e do controle, a fim de atingir os referidos objetivos. Daqui se conclui que o gestor é alguém que desenvolve os planos estratégicos e operacionais que julga mais eficazes para atingir os objetivos propostos, concebe as estruturas e estabelece as regras, políticas e procedimentos mais adequados aos planos desenvolvidos e, por fim, implementa e coordena a execução dos planos através de um determinado tipo de comando (ou liderança) e de controle.

Bem, de Fayol para cá a coisa mudou muito. Pode faltar lideranças e isso pode ser somado a algumas questões que ainda são latentes (soberba, sensação de sabor de poder, falta de limites, discussões sobre temas que em nada acrescentam e por aí vai).

Fayol não disse, mas também é importante, ao promover a gestão, transformação, melhoria e aperfeiçoamento.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.