Cidades gêmeas

Mas afinal, qual seria o conceito de cidades gêmeas? Semelhantes. Iguais. Uma só!

Apesar da própria expressão explicar o que realmente significa, ainda existe uma grande necessidade dos governos de ambos os países conseguirem colocar em prática ações práticas para cidadãos que passam diariamente por este tipo de situação.

Usar um transporte público, ir ao médico do lado uruguaio e pegar um remédio do lado brasileiro, ou vice-versa. Ou então cursar o ensino médio no Brasil e aproveitar o currículo no lado uruguaio e vice-versa. Apesar de notáveis as dificuldades e os entraves das cidades de fronteira, como Livramento e Rivera, tratadas pelo nome de cidades-gêmeas, juridicamente, as coisas não são bem assim.

Décadas e décadas se passaram, mas, na prática, pouca coisa mudou. Felizmente, os atuais governantes estão cada vez mais focados na melhoria e na praticidade destes problemas cotidianos que atrapalham a vida de quem é fronteiriço.

Talvez, com este tipo de iniciativa – do hospital binaciona, que está sendo pleiteado na capital do Uruguai – possa de vez transformar as cidades-gêmeas em uma única cidade de fronteira, com leis específicas que venham melhorar a vida de brasileiros e uruguaios, no caso “puxando brasa para nosso assado”.

Imaginem como seria usual e prático um hospital binacional, contemplando a comunidade de ambos os lados. Um acidentado uruguaio no lado brasileiro, podendo ser encaminhado para um local certo, ou até mesmo resolvendo a questão de nascimentos de brasileiros no Uruguai. Sem falar nesta união de profissionais que praticariam juntos e planejariam tecnologias aplicáveis diariamente, com a troca de experiências das duas formações acadêmicas.

Da mesma forma como a saúde vem sendo tratada como necessária para os dois países, também poderíamos ter uma força de segurança internacional, que consiga barrar a facilidade que os criminosos encontraram em poder cometer crimes de um lado e passar para outro, sem problemas, na nossa Fronteira.

Uma necessidade antiga e que agora começa a se tornar palpável.

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