Sexta-feira, 06 de Setembro de 2013

Ponto

A assessoria jurídica do CPERS/Sindicato protocolou Mandado de Segurança com pedido liminar, no Tribunal de Justiça, contra um possível corte no ponto dos professores que aderirem à greve no Estado. O Comando de Greve tomou a decisão política de encaminhar a ação como um recado ao Governo, no sentido de que não aceitará ameaças. No Rio de Janeiro, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação ganhou ação semelhante.

Avenida

Cresce a perspectiva de que os desfiles das escolas de samba de Livramento voltem a ser realizados na Avenida João Goulart, no próximo ano. Mesmo a vontade do prefeito Glauber Lima de fazer um evento efetivamente integrado com Rivera, incluindo o desfile nos dois lados da Fronteira, enfrenta o entendimento dos carnavalescos de que, tecnicamente, fica quase inviável o desfile, com contagem de pontos, pela Sarandi. 

Projeto

Aliás, as escolas de samba de Livramento até aceitariam desfilar também em Rivera. “Basta que a Intendência se disponha a participar em igual proporção que a Prefeitura para o custeio do evento”, condiciona o carnavalesco Zica Coelho, presidente da Liesa. Neste sábado, os diretores das escolas de samba locais se reúnem com o deputado federal Paulo Ferreira, autor da emenda que garantiu recursos na ordem de R$ 3 milhões para o carnaval do Rio Grande do Sul em 2014. A Liesa elabora um projeto para abocanhar uma  boa fatia dessa verba.

Argumentos férreo

Aguerrido na defesa da reativação do ramal ferroviário de Livramento e sua inclusão no trajeto para viabilizar o transporte ligando os núcleos produtivos e o superporto de Rio Grande, o suplente de vereador, Sérgio Moreira, do PDT, elenca os principais argumentos para a defesa da inclusão de Livramento-Rivera no itinerário do chamado Corredor Bioceânico Atlântico-Pacífico. Vale a pena considerar tais ponderações antes que a questão seja decidida – e, pior, exclua definitivamente a Fronteira:

“1 – Não existe a necessidade de construção de túnel na Cordilheira como no caso de Uruguaiana;

2 – A bitola dos trilhos utilizados no Uruguai, Argentina e Chile é larga, a mesma da FERROSUL;

3 – Para incluir Uruguaiana, basta uma bifurcação em Bagé;

4 – O trajeto por Livramento beneficia também Dom Pedrito, que produz grãos, vinho e possui bons rebanhos ovino e bovino;

5 – Para ligar Bagé com bitola larga são 150 km, com trem de velocidade de 100 km/hora, e esse trecho reduz a distância até Rio Grande em 158 km, pois passa por Cacequi, São Gabriel e Bagé, com uma velocidade de 30 km por hora, percorrendo maior distância, e a concessionária é a ALL, que até agora não operou no trecho;

6 – Em Rivera, passa próximo de todas as florestas de eucalipto grandes, exatamente o que as empresas estabelecidas na Serra Gaúcha querem para fazer móveis, além de que a sobra pode ser usada para produção de MDF – são 866 mil hectares de florestas de eucalipto, correspondentes a 5% do território do Uruguai. “Tem madeira pronta para muitos anos, pois foram plantados em períodos diferentes”, defende ele;

7 – Essa madeira, passando para Rio Grande ou à Serra Gaúcha, por Livramento, deixará grande arrecadação para o município, pelo alfandegamento no Porto Seco, que poderá ser transformado em Porto Rodoferroviário. Em Rivera, ele é Porto Livre, perto da Zona Franca, e Rivera já tem recursos para fazer esse Porto Livre;

8 – Além da madeira, o Uruguai ainda tem o malte, que abastece todas as cervejarias brasileiras e é transportado de caminhão, que possui uma perda de 10% da carga ao longo do trajeto;

9 – Tem ainda toda a carga da Argentina e do Chile, especialmente insumos, fertilizantes, etc., que chegam pelo porto de Santos e poderão chegar pelo Porto do Chile, com um custo menor, e no Rio Grande do Sul por Livramento, Dom Pedrito, Bagé, e ainda, para o resto do Brasil, pela FERROSUL, que chega até São Paulo, ou de navio pelo porto de Rio Grande;

10 – A maior vantagem para Livramento e Rivera é que, via ferroviária, as cargas, grande volume, passarão por fora das áreas de concentração residencial”.

Área de treino

Em plena Semana da Pátria, Livramento já vive o clima da Semana Farroupilha. É inerente ao modo de vida local. O civismo é muito mais dedicado ao regionalismo do que o nacionalismo, embora parte deste. Pelas ruas, comaçam a aparecer com cada vez mais frequência gaúchos e gaúchas passendo a cavalo – oportunidade tanto para aproveitar a disponibilidade do animal na cidade, quanto para “treinar” o exercício da montaria, além de ambientar o “pingo” ao movimento de público comum ao centro urbano. E isso, óbvio, também representa risco, considerando principalmente o trânsito de Livramento. Já houve propostas para o estabelecimento de um trecho específico para os passeios a cavalo, entre as ruas João Manoel e Saldanha da Gama, nas proximidades da praça Artigas. Até agora, porém, não houve nenhuma manifestação oficial a respeito, a não ser a definição do perímetro por onde não podem, gaúchos e gaúchas, andar a cavalo. Um local para concentrar essa atividade pode até se tornar mais uma atração na Semana Farroupilha.

 Trailers

A tradicional reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento-Comude de setembro será transferida para a terceira segunda-feira do mês, dia 16. A transferência tem como objetivo oportunizar a presença dos secretários do Planejamento e da Fazenda, que deverão abordar a questão da ocupação dos espaços públicos. O tema tem sido recorrente nas pautas do Comude, que discute um reordenamento da questão dos trailers de lanches e outros comércios em espaços coletivos, tanto no centro, quanto nas vilas.

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