Diretoria da Santa Casa manifesta a sua inconformidade

Galo Del Fabro leu toda a carta da Santa Casa e Reis firmou posição.

Uns bons minutos da leitura do expediente de ontem, na sessão legislativa, foram dedicados à leitura de uma carta enviada pelo diretor geral Adolfo Ferreira e pelo provedor Carlos Alberto Viera, em nome da administração do hospital Santa Casa, manifestando inconformidade com entrevistas em rádio e jornais, dadas pelo presidente da Câmara, Dagberto Reis. Citando que as afirmações do parlamentar foram incompatíveis com a verdade, mencionando palavras como “injusta”, “caixa preta”, “improcedente”, entre outras, a correspondência de 3 páginas (folhas de ofício) foi lida na íntegra pelo secretário da mesa, vereador Maurício Galo Del Fabro que, pelo menos em duas oportunidades, fora do microfone, mencionava – em um não pronunciado pedido de paciência: “já vai terminar”. A inconformidade de Ferreira e Viera vem desde a audiência pública e dos contatos mantidos por Reis com autoridades do governo estadual, logo após os quais o presidente da Câmara deu entrevistas falando sobre o que considera como má gestão do hospital, assim como quando mencionou que há falta de credibilidade e esse seria o motivo pelo qual a comunidade não responde aos apelos para que se ajude a S. Casa. Administrador e provedor, na carta, também contestam a afirmação de que é possível sentir vergonha pela falta de credibilidade do hospital junto à comunidade. Anexaram dados e balancetes, afirmando que a administração quer instalar o debate com o evento, que denomina Seminário Santa Casa Nova.

O presidente da Câmara disse que se pronunciaria como vereador, não como primeiro em comando do Legislativo, oportunamente. “Democraticamente, recebemos, lemos na íntegra toda a correspondência, mas não devo me pronunciar como presidente, em que pese a carta tenha sido enviada a esta presidência. Como vereador, deixo claro que reitero de pleno todas as afirmações que fiz, integralmente, nas entrevistas para jornais e emissoras de rádio, no que se refere à falta de qualidade de gestão do hospital” – pontuou Reis, dando o tema por encerrado naquela primeira etapa da sessão ordinária.

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