Caposan entra em recesso por falta de sede

Membros da instituição precisam de local para dar continuidade a atividades culturais

Em pé: Amarina, Cleci, Enar, Garim. Sentadas: Maria de Lourdes, Diva, Lolinha e Antônia Cecy, durante última reunião

Após completar quinze anos de atividades na Fronteira, a Casa do Poeta Santanense – Caposan – através de seu grupo administrativo, realizou uma reunião na semana passada para avaliação desse tempo transcorrido e chegaram à conclusão de que não têm condições de dar continuidade ao seu trabalho, sem uma sede própria, tendo em vista a impossibilidade de fazer o chamamento de novos sócios e eventos abertos ao público. “O grupo se manterá unido, fazendo encontros para manter o clima de amizade, mas tudo muito particularizado”, disse a presidente da Caposan, Amarina Prado.

Amarina destacou que, antigamente, todos os espaços eram cedidos por ela, quando possuía um ateliê. “Por alterações na minha vida, tive que fechar o ateliê. Atualmente, viajo muito e não tenho condições de manter um espaço para uma entidade que é cultural, de interesse do município”, afirmou.

A Caposan já lançou 9 livros envolvendo pessoas do Brasil, Uruguai, e realizou diversos concursos a nível internacional. “Temos uma série de grandes atividades que, sem uma sede, não há condições de manter. Inclusive, temos uma biblioteca que está escondida, pois não temos onde mostrar essas obras”, completou a presidente.

Um grupo de pessoas ficou incumbido de pleitear um espaço junto à Prefeitura Municipal, através de requerimento formal. “A última informação que tivemos foi de que como está havendo algumas trocas de secretarias, pode existir a possibilidade de virem a ceder um espaço para nós. Estamos aguardando por isso”, explicou Antonio Wilson Garim e Silva, coordenador da Caposan.

Garim ressaltou, ainda, que a Casa do Poeta Santanense abre espaço também para outras atividades artísticas, como a pintura, a música e encontros literários em geral. “Na nossa visão, a Caposan não é somente dos sócios. Depois de 15 anos de trabalhos prestados, vemos como um patrimônio da nossa cidade, pois as pessoas, às vezes, não conhecem a cidade, mas conhecem o trabalho da Casa do Poeta. Então, esse fato de levar o nome de Livramento e dar a oportunidade de pessoas de fora conhecerem o trabalho que existe aqui e ter convivência com Livramento e a Fronteira, é algo que a Casa do Poeta oportunizou”, destacou.

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