Dilma Rousseff

Paolo Savergnini Pessali, 27 anos, contador de Vitória (ES) –
Por que, até hoje, um país continental como o Brasil não investe em ferrovias? Este país é tão refém assim da indústria automobilística e dos grandes empresários do transporte rodoviário? Eu sonho com um governo que realize essa demanda básica para o povo brasileiro, desde criança.

Presidenta – Paolo, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nós voltamos a investir em ferrovias, e já temos obras em andamento numa extensão de 2.576 km e investimentos de R$ 8,3 bilhões nos PACs 1 e 2. Somente no PAC 2 foram destinados R$ 5,7 bilhões, dos quais R$ 3,5 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 2,2 bilhões privados. Entre as linhas férreas beneficiadas com estes investimentos, estão a Ferrovia Norte-Sul (trecho TO/SP), a Ferronorte (MT) e a Ferrovia Oeste-Leste (BA). Já está concluído o trecho de 96 km da Transnordestina entre Missão Velha e Salgueiro (PE) e está em operação o trecho de 113 km da extensão da FerroNorte, entre Alto Araguaia/MT e Itiquira/MT. E daremos um salto com o Programa de Investimentos em Logística – Ferrovias, que aplicará R$ 91 bilhões, em parceria com a iniciativa privada, na construção e modernização de 10 mil km de vias férreas. A maior parte do investimento, R$ 56 bilhões, será feita nos primeiros cinco anos das concessões. Eles construirão as vias e uma empresa estatal, a Valec, pagará pela obra e venderá a capacidade de transporte às empresas, garantindo o acesso igualitário a todos os interessados. As ferrovias são fundamentais para o crescimento da economia brasileira, pois nossas safras, nossos minérios, nossa produção e insumos, precisam percorrer distâncias longas, muitas vezes inadequadas ao uso de caminhões, e precisam chegar aos mercados com custos competitivos e em tempo hábil.

O governo está apoiando nossos atletas que disputarão os jogos olímpicos e paraolímpicos do Rio, em 2016? (*)

Presidenta – Sim, o governo está apoiando os nossos atletas olímpicos e paraolímpicos com diferentes ações. Nós temos, por exemplo, a Bolsa Atleta, o maior programa de patrocínio individual de atletas do mundo, que está apoiando 5.691 atletas olímpicos e paraolímpicos. E na semana passada anunciamos o nome dos primeiros 44 atletas que vão receber a Bolsa Atleta Pódio, destinada a atletas classificados entre os 20 melhores do mundo em suas categorias e com chances de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A Bolsa Atleta Pódio beneficiará 160 atletas de diferentes esportes, e na semana passada tive o orgulho de anunciar 44 dessas bolsas aos nossos atletas que deram um show no Campeonato Mundial de Atletismo Paraolímpico, em julho, na França. Eles conseguiram a terceira colocação, a melhor da nossa história, com 40 medalhas, sendo 16 de ouro. Seis modalidades foram beneficiadas nesse primeiro anúncio da Bolsa Pódio: atletismo, natação, judô, remo, bocha e ciclismo. À medida que outros atletas forem enviando seu planejamento para o Rio 2016, serão anunciadas mais Bolsas Pódio, para atletas olímpicos e paraolímpicos. Na Bolsa Atleta, inclusive na modalidade Pódio, o dinheiro vai direto para a conta do esportista, que tem autonomia para decidir como gastá-lo. O valor da Bolsa Atleta varia de R$ 370 a R$ 3,1 mil, de acordo com a categoria do atleta, e beneficia desde os meninos que se iniciam no esporte escolar até o atleta que já compete internacionalmente. Já na modalidade Bolsa Atleta Pódio, que faz parte do Plano Brasil Medalhas, serão pagos entre R$ 5 mil e R$ 15 mil aos atletas selecionados. O governo também repassa recursos para a formação de uma equipe profissional de apoio ao atleta de alto rendimento, como técnico, médico, psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta. Outro apoio importante vem do patrocínio das empresas estatais. Também investimos em centros de treinamento espalhados por todo o Brasil, como o Centro Paraolímpico Brasileiro que estamos construindo em parceria com o governo do Estado de São Paulo, para o qual repassamos R$ 110 milhões. Vamos mostrar ao mundo um Brasil de inclusão, de oportunidade e de desenvolvimento. Um Brasil que forma atletas de excelência, exemplos de garra, esforço e superação que nos enchem de orgulho.

(*) Esta pergunta, que precede a Mensagem, foi formulada pela Secretaria de Imprensa para melhor entendimento do conteúdo.

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