Inter vence o Cerro em jogo das faixas, no Atílio Paiva
Josimar e Juan marcaram os gols do Colorado, ainda no primeiro tempo
Os ares fronteiriços fazem bem ao Internacional. Foi assim em 2010, quando o Colorado iniciou no Estádio Atílio Paiva a caminhada para o Bi da Libertadores. Pois, às vésperas de retomar o Brasileirão 2013, o Colorado voltou a respirar o carinho dos fronteiriços e passou o fim de semana em Livramento e Rivera, onde realizou o único amistoso na pausa da Copa das Confederações, vencendo o Cerro de montevidéu por 2 x 1. O jogo de sábado à noite, no Estádio Atílio Paiva, teve tom de festa, com entrega de faixas ao Colorado por parte do Cerro, com quem reeditou o jogo de 2010, pela Libertadores, em uma homenagem ao centenário da Liga de Futebol de Rivera. O frio e o públicou abaixo do esperado foram os pontos negativos do evento. O Inter, recebido com festa por onde passou, foi acompanhado por torcedores desde que desembarcou no aeroporto de Rivera, até deixar a cidade, na manhã de ontem.
Solenidade
O Colorado foi o grande homenageado na solenidade realizada antes da partida, com direito a entrega de faixas pelo tricampeonato gaúcho, e de placa da Liga de Rivera, pela participação no amistoso. O presidente Giovanni Luigi retribuiu a gentileza com uma placa em homenagem aos 100 anos da Liga. A execução do hino do Inter no serviço de som do estádio e estocar de fogos encerraram o cerimonial.
O jogo
O clima amistoso de fora de campo foi deixado de lado quando a bola rolou. O Cerro tratou de fazer um jogo de marcação forte e exigiu do Colorado, que usou praticamente dois times no jogo, pois a pedido do técnico Dunga, foram permitidas 10 substituições. Sem vários titulares, caso dos lesionados Muriel, Gabriel, Airton, Ygor, Otávio, Leandro Damião e Caio, e Forlán, na Seleção Uruguaia, o Inter promoveu estreias na Fronteira. Assim como ocorreu com Oscar, em 2010, o lateral Ednei e o atacante Jorge Henrique foram as novidades na equipe, fazendo sua estreia no Colorado. Dunga iniciou o jogo com: Agenor; Ednei, Índio, Juan e Fabrício; Josimar, Willians, Jorge Henrique e D’Alessandro; Mike e Rafael Moura. Destes, apenas Josimar permaneceu até o fim.
Foi o Cerro de Montevidéu que criou a primeira chance ofensiva do amistoso. Aos 7min, Dadomo cobrou falta, a bola desviou na barreira colorada e obrigou Agenor a fazer boa defesa. O Inter procurava trocar passes na busca pela melhor jogada, mas esbarrava na forte marcação imposta pelos uruguaios, que jogavam com intensidade equivalente a uma partida oficial.
O Inter respondeu aos 16min, quando Mike ficou cara a cara com o goleiro Obriozola, mas quando preparava o chute, acabou sendo desarmado por Pereira. Aos 24min, Jorge Henrique cobrou escanteio pelo lado esquerdo com qualidade e Josimar se antecipou à zaga para desviar de cabeça. 1 a 0. Aos 34min, D’Alessandro cruzou e quase que Rafael Moura conseguiu o desvio para o gol. Aos 35min, Josimar soltou uma paulada, mas a bola passou por cima do travessão. Aos 43min, o Inter ampliou, novamente em lance de bola parada, Ednei cobrou escanteio pela direita e Juan mostrou seu oportunismo na área adversária, ao cabecear no canto esquerdo, para fazer 2 a 0.
Outro time
No intervalo, Dunga promoveu cinco alterações: Alisson, Jackson, Ronaldo Alves, Kleber e Giovâni entraram nos lugares de Agenor, Willians, Índio, Fabrício e Rafael Moura.
O Cerro adiantou a marcação e, aos 13min, Falete, que havia entrado no lugar de Silveira, chutou de longe e descontou para os uruguaios. 2 a 1. Aos 19min, Ednei cobrou falta com qualidade e a bola raspou a trave direita. Dando sequência às alterações no time, aos 23min, Dunga promoveu as entradas de Alan, Vitor Júnior e Dátolo nas vagas de Juan, D’Alessandro e Jorge Henrique. Pouco depois, Cláudio Winck entrou no lugar de Ednei.
Aos 36min, Mike, novamente, aparou por cima a bola alçada para a área por Dátolo, mas a finalização saiu pela linha de fundo. Aos 40min, um susto: Falete acertou a trave em chute do meio da área. No entanto, aos 47min, quase que o Inter ampliou, em chute de Giovâni, que passou rente à trave. O jogo acabou e Kleber recebeu do empresário Elson Macedo e do presidente da Liga de Rivera, a taça 100 anos da Liga de Rivera.