Livramento recebe Conferência Territorial de Desenvolvimento Rural, Sustentável e Solidário
Autoridades locais e regionais que formaram a mesa diretora dos trabalhos, a qual coordenou o desenvolvimento das atividades
Tarde de debates no município reuniu representantes de 15 cidades da região do Pampa
Terminou uma hora antes do previsto a conferência territorial de Desenvolvimento Rural, Sustentável e Solidário. O auditório do campus de Livramento da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) registrou um público significativo. Por um Brasil Rural com Gente do Jeito que a Gente Quer será o tema geral da 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural, Sustentável e Solidário (CNDRSS), que acontece em outubro, em Brasília, em uma promoção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CONDRAF).
O processo de construção do evento começa com debates regionais que precedem a etapa estadual. Ontem, Livramento recebeu representantes de 15 municípios da Região do Pampa, os quais passaram o dia debatendo a respeito das necessidades e das carências, dos projetos, pontos positivos, diferentes realidades, prioridades a serem concretizadas, investimentos bem como uma série de outros elementos. Prioritariamente, o saldo do evento foi uma ampla minuta dos gargalos regionais.
“A realização das conferências servirá para descobrir onde estão os gargalos da agricultura familiar” – diz o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Rio Grande do Sul, Marcos Regelin. Ele menciona que as discussões possibilitaram a elaboração de um documento básico – Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, que vai nortear, nos próximos anos, as políticas públicas para o setor. Nos estados, as conferências se dividem em territoriais, intermunicipais, municipais, setoriais e
Prefeito Glauber Lima fazendo sua manifestação, ressaltando a importância das discussões no sentido de prover soluções
estaduais, e têm como meta debater eixos temáticos como Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental do Brasil Rural e Fortalecimento da Agricultura Familiar; Reforma Agrária e Democratização do Acesso à Terra e aos Recursos Naturais, Abordagem Territorial como Estratégia de Desenvolvimento Rural e Promoção da Qualidade de Vida; Gestão e Participação Social; Autonomia das Mulheres Rurais e Autonomia e Emancipação da Juventude Rural, entre outros.
Os eventos, a exemplo do de ontem, são abertos ao público em geral e reúnem agricultores, representantes de entidades ligadas à atividade rural, além de interessados no tema.
Participantes com o delegado federal do MDA, Marcos Regelin, ao término do evento ontem
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