Carreta transportando pá de hélice para Eólica sai de pista na BR-158 com 293
Veículo não venceu a curva e interrompeu parcialmente o trânsito na entrada da cidade
Carreta transportando uma pá para hélice do Parque Eólico de Livramento ficou atravessada na BR-293, no cruzmento com a BR-158. O veículo especial, com mais de 50 metros de comprimento, não conseguiu vencer a curva e saiu de pista na traseira. Conforme a Polícia Rodoviária Federal-PRF, ninguém resultou ferido e a BR-293 ficou em meia pista no sentido Livramento. Um guindaste estava sendo aguardado até o fim da tarde para içar a carreta e recolocá-la na via para concluir seu trajeto de mais de 450 quilômetros, entre Rio Grande e o Parque Eólico do Cerro Chato .
Uma carreta, com placas de São Paulo, saiu de pista no cruzamento da BR-158 com a BR-293, na entrada de Livramento, na tarde de ontem (16).
A Polícia Rodoviária Federal-PRF foi acionada às 15h30 para atendimento da ocorrência, que apenas provocou contratempo, sem gerar danos materiais e tampouco vítimas.
O motivo da saída de pista foi a falta de espaço disponível na via para a manobra de um veículo bastante longo, especialmente projetado para transportar pás de hélices para o Parque Eólico de Livramento.
Segundo as informações de Delmir Marques e Lauro Hechter, do setor operacional da empresa Cuello, responsável pelo transporte da carga, o comprimento da pá é de 48 metros, ou seja, 10 metros maior do que as utilizadas anteriormente no Parque Eólico Cerro Chato. “Mesmo se o motorista tivesse realizado uma manobra mais aberta, acabaria tendo que subir por cima do canteiro. Inclusive, vamos ter que solicitar providências para este trecho, pois vamos transportar 117 pás deste mesmo tamanho, de Rio Grande para Sant’Ana do Livramento”, destacaram.
Ainda conforme informações colhidas no local do acidente, a carga saiu de Rio Grande às 7h e tinha previsão de chegar ao Parque Eólico por volta das 16h, em seu percurso de 450 quilômetros.
A previsão de liberação do local, que acabou ficando em meia pista no sentido da BR-293, era para logo que chegasse um guindaste, o qual estava sendo utilizado em Livramento. “Ainda bem que há um guindaste deste porte sendo utilizado na eólica, pois caso contrário, teríamos que aguardar que viesse um de Porto Alegre”, destacaram os integrantes do setor operacional da empresa.
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