Presidente da Câmara propõe mobilização local

Dagberto Reis quer a população santanense presente na proposta que será encaminhada ao Congresso Nacional

Dagberto vem conversando com lideranças gaúchas, como o deputado Valdeci Oliveira, sobre a mobilização em defesa da reforma

O presidente da Câmara de Vereadores, Dagberto Reis, pretende promover, nos próximos dias, uma grande mobilização em Livramento, com o objetivo de recolher assinaturas da comunidade em apoio ao projeto de lei de Iniciativa Popular Sobre a Reforma Política no Brasil. O projeto é uma das principais pautas defendidas pelo Partido dos Trabalhadores, que buscará em todo o País essa mobilização da sociedade, a fim de pressionar o Parlamento para promover as mudanças necessárias na estrutura política e dar maior legitimidade a propostas como o financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais, o voto em lista pré-ordenada e o aumento compulsório da participação feminina nas chapas proporcionais e mesmo nas majoritárias.

“O objetivo da campanha é alcançar 1 milhão e meio de assinaturas em todo o País. Queremos fazer uma campanha aberta à sociedade, inclusive, de preferência, com a participação dos demais partidos e organizações de representação social, a fim de que as pessoas discutam, opinem, pensem a respeito, e não apenas deem suas assinaturas nessa campanha nacional”, explicou o vereador. Para ele, a sociedade precisa entender o que vem a ser a reforma política proposta no Brasil, para que não se permita ser levada por opiniões interesseiras de quem obviamente vai ter seus objetivos prejudicados por essas mudanças.

“O financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais, por exemplo, que muitos apontam como mau uso do dinheiro público, é na verdade a forma mais transparente e justa de garantir igualdade na participação de todos os brasileiros no processo democrático. Muitas vezes, temos em nosso meio cidadãos capazes, competentes e realmente identificados com alguns setores da sociedade, que muitas vezes ficam sem representante nos espaços de decisão, porque perdem esse espaço para quem tem dinheiro para custear uma campanha eleitoral”, citou ele.

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