Marin foi ligado à ala radical da ditadura

Reportagem pesquisou mais de 100 papéis relacionados ao dirigente, nos arquivos do Dops

Em sua carreira política, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do COL (Comitê Organizador Local), José Maria Marin, teve ligação com a ala mais radical do governo militar, conexões com órgãos de vigilância e de repressão, e fez elogios ao regime. É o que revelam documentos dos arquivos da ditadura, obtidos pelo UOL Esporte. A reportagem pesquisou mais de 100 papéis relacionados ao dirigente, nos arquivos do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), do SNI (Sistema Nacional de Informação), no Arquivo Nacional, órgãos que reuniam as investigações do regime, e na Assembleia Legislativa. A partir de ontem, começou a ser publicada uma série de reportagens sobre a atuação dele como político nos anos de chumbo. O início da carreira de Marin foi aos 31 anos, como vereador, em janeiro de 1964, pouco antes do golpe militar. Elegeu-se pelo PRP (Partido de Representação Popular) com base política em Santo Amaro, bairro da zona sul de São Paulo. Em 1966, foi para a Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido do governo.

 

 

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