Horácio Dávila Rodriguez disse que o Departamento tem problemas estruturais sérios e há dificuldades para solucionar a questão da troca de bombas dos poços quando estas sofrem avarias; porém, já tendo havido várias soluções de deficiências históricas

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Romário Augusto, Jansen Nogueira, Carlos Nilo Pintos, Horácio Dávila Rodriguez e Lídio Mendes

A constante falta de água nas residências de vários pontos da cidade suscitou uma enxurrada de reclamações. Essas interrupções no fornecimento da água chegavam a durar até 24 horas, o que causou revolta nos usuários prejudicados. Mais recentemente, eclodiram vazamentos em vias públicas, nos mais diversos pontos. Na última sexta, no Dia Mundial da Água, em apoio à diretoria, convergiram ao DAE, o prefeito, vice e outros secretários, juntamente com assessores para um café da manhã, em que foram oferecidas algumas explicações sobre a realidade da autarquia.

Na Câmara, o vereador Carlos Nilo Coelho Pintos (PP) pediu ao presidente da Comissão de Saúde, Lídio Melado, a convocação do diretor do DAE, Horácio Dávila Rodriguez. Ontem, no início da manhã, ele foi até o Legislativo, onde foi sabatinado pelos vereadores, com várias perguntas sobre a realidade da autarquia.

Os vereadores presentes fizeram questionamentos pontuais ao diretor, que evidenciou o que está contemplado no planejamento para este ano.

A introdução das explicações do diretor Horácio Dávila pode até cair no discurso comum de uma administração na sucessão, mas pode ser entendida como uma realidade encontrada por ele na autarquia ao assumir o cargo, em janeiro desse ano. “O DAE estava organizado, mas com problemas estruturais sérios, que recém agora, passados três meses, estamos conseguindo equacionar” – disse.

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Assistência foi bem aquém do que seria o desejável para o evento

No que se refere à falta de água, segundo ele, na maioria das vezes é a falta de pressão que dificulta a chegada ao consumidor. Nos outros casos, a causa apontada foi a quebra de bomba e a falta de uma reserva para reposição, pois há demora no conserto. “Mesmo que o Governo passado tenha investido 54 mil na compra de bombas, a atual administração enfrenta dificuldades em solucionar a troca quando uma delas sofre avarias e, de janeiro a março, já foi investido em torno de 70 mil. Está tudo muito confuso nessa situação, e acho necessário, então, apurar com mais intensidade os investimentos da antiga administração. Ainda bem que a atual gestão já providenciou na aquisição desses equipamentos que irão garantir a rápida reposição, sem a longa espera ocorrida nos primeiros meses do ano”, disse o vereador.

O lado positivo da ida do diretor do DAE foi o anúncio da descoberta de um poço localizado no Distrito Industrial, em 1999, e que não foi ativado até agora. “Esse poço produzirá 75 mil litros de água por hora e já deverá estar em funcionamento até junho desse ano” – declarou, eufórico, Horácio Dávila. O diretor da autarquia informou que está solucionada a falta de água no Jardim Ipanema, que chegava a durar 48 horas, e iniciará, nessa quarta-feira, do conserto no asfalto da Vila Julieta, danificado durante uma obra do DAE, em 2012, causando sérios prejuízos aos moradores, deixando o presidente da Associação de Moradores da vila Wanderley Fernandes Pereira, que estava presente na audiência, muito satisfeito, manifestando que a Vila Julieta estava abandonada.

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