Cada vereador poderá indicar apenas um agraciado para o Troféu Obelisco

Medida visa economia e gera debate entre legisladores, em função dos ajustes estabelecidos para as áreas a serem indicadas e pelo número de prêmios, que cai de 34 para 17

A mesa diretora da Câmara: Nogueira, Reis, Melado e Galo

Cada vereador poderá indicar somente uma pessoa para ser agraciada com o troféu Obelisco Fronteira da Paz. A proposta é da Mesa Diretora do Legislativo, defendida pelo presidente Dagberto Reis (PT), com a anuência do vice, Lídio Melado Mendes (PTB); bem como dos secretários Jansen Nogueira (PT) e Maurício Galo Del Fabro (PSDB). Em uma questão de ordem, o peemedebista Hanney Cavalheiro questionou sobre a proposta, sendo informado pelo presidente da Câmara que terá a oportunidade de analisar profundamente a matéria a partir de hoje, quando será distribuída para as comissões. Reis também confirmou que foi necessária uma reengenharia da listagem de homenageados, a fim de reduzir o número de áreas, sendo buscada a similaridade entre elas, diminuindo, também, o número de homenageados – que era 2 por legislador, totalizando a necessidade de custear 34 troféus – para que permanecesse em 17, sendo uma homenagem por vereador. A cada ano, será possível, a cada um dos legisladores, homenagear uma pessoa, totalizando quatro homenagens por parlamentar na legislatura – cuja duração é de quatro anos.

Cavalheiro insistiu na questão de ordem, ao ouvir a leitura da listagem e a explanação do presidente, de que algumas áreas haviam sido associadas, como agricultura e pecuária, saindo de duas categorias e constituindo uma. O vereador do PMDB fez um questionamento: “E a área eclesiástica, que é importante? Porque as igrejas ajudam muita gente pobre, inclusive com alimentação.” Como resposta, o presidente informou que a área de assistência social contemplava o segmento religioso, por afinidade. Nova insistência do legislador do PMDB foi para que fosse anexada a palavra eclesiástica à categoria de assistência social, solicitação que foi, no debate de plenário, negada pelo presidente, repetindo a alegação de que já estava contemplada a questão dos entes religiosos quando o foco é aqueles que fazem trabalhos sociais, dentro de assistência social.

“O vereador poderá analisar e sugerir, mas a mesa não irá alterar, porque entende que já está contemplado o setor em questão, na área de assistência social, como já dito” – respondeu o presidente. Segundo ele, a justificativa da mesa foi a redução de despesa, associada à necessidade de uma resposta a várias ponderações sobre o tempo de demora de uma sessão legislativa com tamanho número de agraciados, dados os ritos protocolares e cerimoniais que a solenidade exige, valendo lembrar que há muitos casos de pessoas que têm restrições físicas e/ou médicas à permanência em pé ou em um ambiente determinado por horas. 

Registro 

Após a sessão, a constatação que o substantivo eclesiástico tem referência mais aproximada com a Igreja Católica, dados os sinônimos de clérigo, levita, padre e sacerdote. Para contemplar o desejo do vereador peemedebista, que é evangélico, a palavra mais adequada seria religiosidade, a qual contemplaria não apenas a Igreja Católica, porém, todas as demais.

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