Tratamento gratuito da tuberculose faz com que casos sejam mínimos

Indivíduos com doença diagnosticada realizam acompanhamento por seis meses na Unidade Sanitária

A enfermeira Lidia Pinto destacou que o número de indivíduos com tuberculose na cidade é mínimo

Na Unidade Sanitária, existe um setor específico para os pacientes de tuberculose. “A tuberculose é uma doença muito antiga que já era para ter sido extinguida. Porém, continua sendo de responsabilidade do governo o tratamento desses pacientes”, afirmou Lídia Pinto, técnica em enfermagem. Após a suspeita da doença, os pacientes são encaminhados ao setor responsável na Unidade Sanitária, que tem como médica responsável a pneumologista Alina Esteves de Macedo. “O paciente realiza exames com a médica, para que seja diagnosticada a doença”, completou Lídia.

Após o diagnóstico, o paciente é submetido a seis meses de tratamento, com medicamento fornecido de forma gratuita pelo Ministério da Saúde. “Ele também deve passar por uma consulta por mês, quando é entregue o medicamento”, destacou a enfermeira.

Segundo ela, existe no setor um arquivo desde o primeiro caso de tuberculose em Sant’Ana do Livramento, que são mantidos em acompanhamento pelas profissionais do setor. “Atualmente, temos cinco pacientes, sendo que neste ano não temos nenhum caso novo ainda”, ressaltou Lídia, completando que é muito triste para ela quando um paciente abandona o tratamento. “O tratamento é feito de forma gratuita e a não realização pode levar o indivíduo à morte”, avaliou ela.

Ainda segundo Lídia, cinco pacientes é considerado um número baixo, tendo em vista que este número estava triplicado em anos anteriores. “Embora o número seja baixo, sabemos que há muitos casos da doença na cidade, e procuramos trazer essas pessoas para o tratamento”, disse.

Além do tratamento da tuberculose, no mesmo setor é realizado o acompanhamento dos pacientes com hanseníase, com tratamento realizado pelo período de seis meses. No entanto, na cidade, os indivíduos diagnosticados com a doença chegam a zero. “A hanseníase também é uma doença grave e todas as pessoas com as quais esse paciente conviveu devem ser investigadas, num prazo de cinco anos”, destacou.

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