Casas de idosos abrigam mais de 80 anciãos

Atividades recreativas, atendimentos médicos, e muito carinho fazem parte da rotina desses cidadãos

Nas duas casas de idosos, moram cerca de 85 pessoas, entre homens e mulheres

Mantidos pela Sociedade Internacional de Apoio aos Necessitados, a Casa do Idoso Sebastião Peres Filho e o Lar da Velhice Mario Motta abrigam, atualmente, 85 idosos.

Com 76 anos de fundação, o Lar da Velhice Mario Motta abriga 58 anciãos. Em funcionamento há 36 anos, a Casa do idoso Sebastião Peres Filho conta com 27 hóspedes. Segundo Lauro Binsfeld, presidente das instituições, a maioria dos idosos instalados nas casas tem familiares e recebem visitas periódicas. “Percebemos a diferença entre aquele que recebe apoio e visita dos familiares, e aquele que não tem esse respaldo. A motivação é outra”, destacou.

Segundo Lauro, durante o ano, são desenvolvidas diversas atividades com os idosos, principalmente nas datas festivas, quando são realizados bailes, passeios, piqueniques, entre outras atividades.

Para suprir todas as necessidades dos idosos, as casas contam com o apoio de psicóloga, fisioterapeuta, enfermeira e médico, que desenvolvem um trabalho especial com os eles, além de convênio para urgências e emergências.

Para manter os locais, existem três fontes de captação. A primeira delas é a verba recebida pelo Governo Federal. “Essa verba, no entanto, é insuficiente frente às necessidades da entidade”, afirmou Lauro. A segunda fonte é a comunidade, que presta ajuda com alimentos, associando-se e promovendo almoços mensais. E a terceira é a aposentadoria do idoso. “Nesse caso, ele realiza a contribuição para ele mesmo, garantindo mais conforto, alimentação balanceada, atendimento médico e demanda com medicamentos, fraldas e eventuais internações”, completou.

A idade média dos idosos presentes nas casas é 75 anos, porém, chegam a ter pessoas de mais de cem anos de idade. Para o presidente das entidades, o principal motivo pela presença dos idosos é a falta de condições dos familiares de darem atendimento especial a eles. “Os familiares geralmente alegam que não possuem condições de cuidar deles, dar a atenção que eles precisam. Poucos são aqueles que não têm familiares, mas sempre mantemos contato com a assistência social”, destacou Lauro Binsfeld.

Para manter a ordem e a organização nas casas, os idosos mantêm uma rotina que inclui banho, café da manhã, salas de TV, atendimento médico quando necessário, atendimento psicológico, lanches e jantar.

Com 29 funcionários nas duas casas, o presidente destacou que os envolvidos com os lares precisam, antes de tudo, gostar da convivência com os idosos. “Não basta querer um emprego, tem que gostar e saber lidar com eles, que são como crianças”, finalizou.

 

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