Movimento é intenso no Batuva

Banhistas são observados pelo salva-vidas

Mesmo durante os dias de semana, o Lago do Batuva recebe um grande número de pessoas, que buscam um local ideal para o lazer

O principal balneário de Sant’Ana do Livramento, o Lago Batuva, recebe centenas de pessoas diariamente, que buscam uma área de lazer onde é possível descansar e aproveitar a água para se refrescar do forte calor.

Luciane reside há 20 anos fora de Livramento e gostou da evolução do Batuva

Carecendo ainda de infraestrutura, o Batuva já mostra sinais de melhoria, como a limpeza de áreas e a instalação de uma academia ao ar livre, além de já contar com parque infantil e área para banho, devidamente fiscalizada por salva-vidas.

Mesmo nos dias de semana, o movimento no local é intenso, principalmente no período da tarde e do entardecer. Pessoas que buscam a área apropriada para banho, ou somente uma sombra próxima às poucas árvores existentes, são os principais frequentadores da área municipal.

É o caso do jovem Marco Antônio da Silva, que diz ser um frequentador assíduo da área: “Quase todos os dias eu venho ao Batuva, no inverno e no verão. Sem o Batuva, eu não sei o que teria para fazer nos meus momentos de folga. Aqui é a única área de lazer da qual a gente pode desfrutar gratuitamente”, afirma Marco, que acredita em algumas poucas melhorias para deixar o local ideal: “Eu considero como único problema aqui a falta de opções de bares, o que tem está longe da área onde a maioria das pessoas fica. Dando mais opções para o público, o local fica ideal”, concluiu.

Salva-vidas Gusmão pede conciência aos banhistas

Para o estudante Lucas Andres, o Batuva ainda carece de melhorias para tornar-se um local atrativo para todos: “Eu acho o local muito bom, porém falta policiamento durante o dia. Além disso, quem vem de carro tem que enfrentar ruas esburacadas e sem asfaltamento. Sempre que possível, eu venho ao Batuva, trago minha avó de 85 anos para tomar mate e conversar, só não gostamos muito de tomar banho aqui, pois não acho muito limpa a água”, afirma Lucas.

Já a santanense Luciane Pereira, que reside fora da cidade há alguns anos, as condições do Lago Batuva melhoraram muito ao longo desse período: “Eu moro em Gravataí há 20 anos, mas nas férias sempre procuro vir para a minha terra. Sempre que estou aqui, venho para o Batuva, que melhorou muito, perto do que era no passado. Tenho achado esta temporada muito boa, vejo salva-vidas e o pessoal respeitando os limites”, ressaltou.

Marco Antonio (à esq.) é frequentador assíduo do local

Segundo ela, a falta de árvores é um dos grandes problemas do local: “Acho um grande problema a falta de árvores e sombra, além de as pessoas não colaborarem com a limpeza, cuidando deste local que é de todos nós”, afirmou. A santanense que reside em Gravataí foi ao Batuva acompanhada dos filhos e brincou dizendo que essa é sua praia particular: “Eu sempre brinco com os meus familiares que o Batuva é a minha praia particular. Sempre que eu não vou para a praia, acabo vindo para Livramento, e o Batuva é o meu principal destino”, concluiu Luciane.

Com o movimento de grande público no lago, a presença de salva-vidas é de fundamental importância. Nesta temporada, o efetivo de salva-vidas é de três nos dias da semana e cinco nos fins de semana, trabalhando das 10h

Lucas Andres acredita que melhorias nas ruas ajudariam a atrair mais pessoas ao local

às 12h e das 15h às 18h30 durante a semana. Nos sábados e domingos o trabalho é das 15h às 19h30.

Segundo o salva-vidas Thomaz Magno Gusmão, somente três salvamentos foram realizados nesta temporada: “Tivemos apenas três salvamentos. O movimento de pessoas é bem intenso, principalmente nos fins de semana, e este número é muito bom, pois comprova a eficácia do trabalho de prevenção realizado. Sempre pedimos que os banhistas respeitem a área de banho, ficando próximos das guaritas”, afirmou Gusmão, que fez um alerta: “Não dá para dar uma de aventureiro, tem que respeitar os limites, para evitar acidentes. A área de banho é demarcada e segura para os banhistas”.

 

Por Luis Fernando Martins

 

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