Redução na conta de luz será gradativa, segundo AES Sul

Presidente Dilma declarou reajuste em rede nacional, na noite de quarta-feira

Como a presidente já havia anunciado em setembro de 2012, a conta de luz dos usuários seria reduzida em 16,2% nas residências, e 28% nas indústrias. No entanto, em pronunciamento feito em rede nacional nas televisões e rádios, por Dilma Rousseff, na noite da última quarta-feira, os brasileiros foram informados que a redução será ainda maior e para agora. Nas residências, chegará a 18%, e nas indústrias, 32%.

O aumento desse percentual só foi possível graças ao Tesouro Nacional, que irá desembolsar mais de 8 bilhões para custear tal redução. O valor foi informado ontem, pelo diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Julião Coelho, quando leu o relatório sobre a quota anual da Conta de Desenvolvimento Energético para 2013. 

Como será 

A concessionária que distribui a energia elétrica para o Estado, AES Sul, informou à reportagem de A Plateia, através de sua assessoria de imprensa, que a redução na conta de energia elétrica anunciada pelo Governo Federal se dará de forma proporcional, de acordo com a data de vencimento da fatura. “A redução plena, de 23,62% para clientes residenciais, e de 32% para clientes industriais, será percebida após 30 dias da entrada em vigor da lei que determina a retirada de encargos setoriais da conta de energia elétrica”, esclareceram. 

A AES Sul lembrou, também, que a empresa não define valor de tarifa. Todos os cálculos são feitos pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Cabe às distribuidoras de energia, caso da AES Sul, acatar as novas determinações.

Saiba mais:
A ANEEL disponibiliza, em seu portal na internet, cartilhas, publicações e conteúdos que explicam a composição da conta de energia. Acesse www.aneel.gov.br para mais informações.

Só acredito vendo: Santanenses estão em dúvida se redução será real

“Espero que essa redução não influencie na qualidade do serviço oferecido”.
Ana Ligia Maciel,
40 anos, professora


“Acho que vai ser bom, quanto mais reduzir o valor, melhor para o pobre”.
Lucimar Freitas,
41 anos, diarista


“Se for verdade, até que é bom, vamos ver se concretiza-se”.
Sonia Mariza Machado Leite,
68 anos,aposentada

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