Fim de contrato, busca por serviço

Contrato de manutenção do sistema de iluminação pública da cidade terminou

Poste da iluminação pública: um dos muitos vandalizados nos últimos meses em vários pontos da cidade

Ao apagar das luzes de seu mandato, o prefeito Wainer Machado terá uma missão complicada até 31 de dezembro: definir sobre a manutenção do sistema de iluminação pública pelo menos pelos próximos 50 a 60 dias – até que o novo governo tome posse e comece a funcionar, de forma operacional, pois o contrato com a empresa que estava realizando os procedimentos já terminou e, atualmente, a Secretaria de Serviços Urbanos não tem equipamentos e materiais para realizar o trabalho. Nesse aspecto, as reclamações dos usuários, todos pagantes da taxa de iluminação na conta de luz mensal, acentuam-se em função de problemas antigos, bem como de postes cujo sistema estragou nos últimos três meses.

“Não temos material para fazer qualquer tipo de manutenção. O contrato com a empresa que prestava o serviço terminou e agora o prefeito deverá deliberar sobre essa questão” – afirmou, ontem, o titular da pasta de Serviços Urbanos, Zilásio Vaqueiro, momentos antes de sair da sede da secretaria – no antigo Curralão Municipal – para dirigir-se até a prefeitura, com a finalidade de conversar com Wainer Machado.

A manutenção da iluminação pública estava, sob contrato, a cargo da empresa Ansus, que detinha um caminhão e um time, reforçado pelos servidores municipais da área de Iluminação, para realizar o trabalho. Ocorre que o processo de recuperação da totalidade dos pontos ficou apenas como meta, com uma demanda reprimida de novas reclamações centralizadas na Secretaria de Serviços Urbanos. Findo o contrato e ante a não renovação, o segmento está na carência do serviço, ao passo que também a Procuradoria Jurídica do município está acompanhando a situação, diante da habilitação de uma empresa de outro Estado para realizar o trabalho, porém, ainda não houve qualquer pronunciamento por parte da área jurídica do município sobre o processo.

Além do desgaste considerado normal dos equipamentos que compõem o sistema de iluminação pública, há o vandalismo. É outro elemento, conforme Vaqueiro, que não permitiu que houvesse durabilidade nos trabalhos realizados.

 

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