Um time que não entra em campo, mas veste a camisa

Fazer futebol, dizem muitos, é coisa de maluco. Se for mesmo verdade, isso no 14 de Julho é quase uma febre, pois dirigentes e colaboradores levam a sério a sua loucura, e junto com os jogadores conseguem ser maiores que as dificuldades que se apresentam. Lutando contra muitas adversidades, que vão da falta de segurança e apoio às injustiças dos mandatários do futebol, a direção do 14 de Julho consegue manter a chama viva e são tão vitoriosos quanto aqueles que entram em campo. 

O projeto de futebol do 14, implantado a partir de 2011, sofreu reparos, e com os resultados da Copa Hélio Dourado, começa a retomar seu curso natural. Para retomar o caminho foi preciso mudanças e a comissão técnica foi a mais afetada. Em junho, chegou o técnico Julio Batisti, para montar junto com os remanescentes da comissão anterior, um novo trabalho. Mudou o discurso, o método e também o espírito. O resultado não poderia ser melhor. O jovem Mauricio Ubal assumiu a grande responsabilidade de preparar o time, e Jorge Dione deu continuidade ao que desenvolvia com sucesso. Luis Carlos Gaúcho teve que assumir dupla função para suprir ausências e o trabalho teve prosseguimento. A direção também teve que fazer ajustes. Com a solicitação de afastamento do presidente Juliano Dalmolin, Cabetos Martins assumiu a presidência. O Conselho Consultivo elegeu o conselheiro Mulcy Torres para a vice presidência, completando novamente a diretoria.
Função, no 14 de Julho, porém, é o que menos importa, mas sim o espírito. Além da direção e gestão do clube, muitos outros colaboradores vêm se somando e dedicando seu tempo para o clube. Assim têm feito de forma gratuita, o arquiteto Lauro Chiarelli, o advogado João Antônio Apoitia, os médicos, José Zart, Rubens Barros, e Gustavo Garcia, além de Monir Suleiman e uma legião de outros profissionais que muito fazem fora, para que o time brilhe dentro do gramado.

 

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